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sábado, 23 de setembro de 2017

Notícias Soltas


Não Consegue Dormir Quando Está Estressado ? - Cura À Vista

Todos sabemos por experiência própria que eventos estressantes afectam a qualidade do nosso sono.

A boa notícia é que esse efeito deletério do estresse sobre o nosso sono, que só faz piorar as coisas, pode ser combatido com uma substância natural.
Cientistas japoneses descobriram que um componente ativo encontrado na cana-de-açúcar e em outros produtos naturais, chamado octacosanol, ajuda a dormir bem actuando directamente na base do problema - o estresse.
Os comprimidos para dormir disponíveis não lidam com o componente do estresse, e frequentemente apresentam efeitos colaterais graves. A perda de sono também está associada a outras condições médicas, incluindo doenças cardiovasculares, depressão, obesidade, ansiedade, transtornos comportamentais etc.


Policosanol e octacosanol

Mahesh Kaushik e Yoshihiro Urade, da Universidade de Tsukuba, descobriram que o octacosanol reduz o estresse e, por decorrência, restaura o sono.

O octacosanol é abundante em vários alimentos, como a cana-de-açúcar, o farelo de arroz, o óleo de germe de trigo e a cera de abelha.
O extrato bruto da substância é conhecido como policosanol, sendo o octacosanol o principal elemento constituinte. Ambos já foram utilizados em seres humanos para várias outras condições médicas, mostrando-se seguros e sem efeitos colaterais.
O que a equipe japonesa constatou é que o octacosanol reduz o nível de corticosterona no plasma sanguíneo, que é um marcador de estresse. Animais de laboratórios que receberam a substância apresentaram sono normal depois de serem submetidos a situações estressantes. O sono induzido pelo octacosanol foi semelhante ao sono natural.


Além disso, os pesquisadores também constataram que o octacosanol não afectou o sono dos animais normais, não estressados. Isto demonstra claramente, dizem eles, que o octacosanol é um composto activo que melhora o sono actuando directamente sobre o estresse, podendo ser útil em terapias para esses casos.

A Injustiça E O Seu Abuso

A dimensão dramática, psicológica e social dos trans, transgén eros e transexuais pode ser adivinhada por quem conhece o lado mesquinho da sociedade - e os próprios não a adivinham, sofrem-na. O Estado, que fez uma lei, deveria dotar-se de medidas para as fazer cumprir. Não acontecendo estas, avançou-se com um salto em frente.(...)

E depois?, disseram-me amigos. E depois, eu disse-lhes, ser homem ou mulher faz sentido e os nomes, de homem ou de mulher, também. Têm sentido e carregamo-los não sei onde. E andei por 36 formas de dizer isto, quando me decidi por esta: não quero que os títulos de livros mudem porque ser homem ou mulher e os nomes, de homem ou de mulher, deixaram de fazer sentido. 

Não quero chegar ao dia em que Romeu e Julieta se chame "Seres Humanos". E que O Primo Basílio seja "Parente em Quarto Grau". E que Tio Vânia, de Anton Tchekhov, seja o único a manter o título por causa da sua ambiguidade. E A Mãe, de Gorky não o queria "Progenitor sem Próstata". E que Lolita continue assim, sem precisar que Dolores Haze, que só tem 12 anos, chegue aos 16 e decida qual o género a que pertence. E que O Segundo Sexo, da Beauvoir, assim se mantenha apesar das contas curtas. E continue O Amante de Lady Chatterley, apesar de inspirado na verdadeira Lady Ottoline Morrell, que além do citado amante proletário teve vários outros e outras de várias classes. E que Os Maias não prolongue o título para "Os Maias (Incluindo Maria Eduarda)", para cumprir as quotas de género. Para compensar Eça, a vida tal como ela se vai fazendo já se tinha encarregado disso com Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro.

Eu não queria que o Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, em que se fala das engenharias de alma, viesse, com justa causa a ter por título "O Registo Civil". E, sobretudo, queria que ele fosse lido, para não cairmos em erros há muito avisados.

(Excertos do artigo de Ferreira Fernandes, DN)

Chegou O Outono !


Entre o amanhecer e entardecer 

de Outono

Nos ventos que sopram,

Nas folhas que caem...
O pensamento vagueia
Enquanto um leve sorriso 
Tenta ofuscar a saudade.
A noite calmamente se aproxima
A luz da lua, a luz das estrelas 
Com a negritude da noite
Entra numa profusão de cores. 
A brisa fria toca suavemente a pele
A esperança chega de mansinho
Para bailar com meus sonhos.
Noite adentro... O tempo todo muda
e há um tipo de esperança em cada hora.
Como plumas os pensamentos flutuam 
E me levam de encontro comigo mesmo.
Meu silêncio repousa pausadamente
Nas lembranças de um doce momento.


RB