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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Saiba Como Vai Este País

 Este PS é para velhos - A fotografia de família do Conselho Estratégico do PS é um compêndio da política portuguesa digno do Canal História. Um retrato acabado do estado catatónico do partido de Mário Soares. O que ali se reflecte é uma saudade, não o desejo do novo. O que ali se determina é o apego às certezas do passado, não a urgência em correr riscos com o futuro. O que ali se estabelece é a visão estática do mundo que conhecemos, não a obrigação de enfrentar o desconforto dos desafios do futuro.              (Manuel Carvalho, Público)

Para se salvar, Marcelo está disposto a contribuir para o aumento da “pós-verdade” na política portuguesa. Também na questão da imigração, os números não contam, as “narrativas” nos media é que contam.        (João Marques de Almeida, OBSR)

Marcelo Rebelo de Sousa já percebeu o seguinte: ,quando chegou a Belém em 2016, havia cerca de 420 mil imigrantes em Portugal; quando abandonar Belém, no início do próximo ano, haverá cerca de 1 milhão e quinhentos mil imigrantes. Marcelo presidiu a um aumento de mais de um milhão de imigrantes em Portugal, mais 267% de novos imigrantes.

Marcelo disse alguma coisa quando o governo de António Costa aprovou a manifestação de interesse? Não. Pior: quando o primeiro governo de Montenegro acabou com a manifestação de interesse, Marcelo disse que deveria ser apenas uma suspensão temporária. O que significa o “temporário” aqui? Alguém pergunta ao Presidente da República?

Marcelo fez alguma coisa para evitar o fim do serviço de fronteiras, também com Costa a PM? Nada. Pelo contrário, como PR, Marcelo deu cobertura a tudo o que os governos de Costa fizeram em matéria de imigração. Marcelo é cúmplice da entrada descontrolada de um milhão de imigrantes em Portugal entre 2017 e 2024.

O que Marcelo resolveu fazer? Atacar o governo, colocando em causa os números da imigração. Desde a semana passada que Marcelo sabia dos números da imigração, mas continuou a levantar dúvidas, colocando em causa o INE e a AIMA. O PR sabe muito bem que toda a gente acaba por saber os números reais da imigração.

Quando uma pessoa inteligente, como Marcelo, comete erros primários mostra que está em pânico. Para esconder a sua responsabilidade no crescimento incontrolável da imigração, Marcelo tornou-se irresponsável. A negação dos números do governo, quando já os conhecia, é uma enorme irresponsabilidade, mas pior, é de uma gravidade inaceitável (e imperdoável) num PR.

Se Você For Educado ...


“Se você for educado e simpático, as pessoas ficam dóceis e obedientes. 
Assim, a polidez faz com a natureza humana o mesmo que o calor faz com a cera.”

(Schopenhauer)

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (179)

A espiral tecnológica ecoa cada vez mais à nossa volta, mas ainda há em nós um grito de revolta consciente, incómodo e cheio de perguntas por responder, onde ainda pode renascer um novo contrato social. Um contrato que não abdique da justiça, da proximidade e da responsabilidade, acreditando que o futuro caótico ainda pode ser governado em democracia. 
(Luís Vidigal, DN)

Mas este destino não é inevitável. Ainda podemos escolher o que fazer com o futuro. O Estado pode reinventar-se, para ser menos burocrático, mais relacional, menos opaco, mais distribuído, menos centralizador e mais atento às novas territorialidades digitais. Os serviços públicos não precisam ser vítimas da inovação, podem ser o seu laboratório ético. Um espaço onde a tecnologia esteja ao serviço da dignidade e não da eficiência cega.

A política, se quiser sobreviver, terá de recuperar a sua dimensão fundadora, voltando a ser o lugar onde decidimos juntos o que queremos ser. Com coragem para dizer que há fronteiras que os algoritmos não devem cruzar, que há decisões que só podem ser humanas e que governar o caos é possível, se não o aceitarmos como destino natural.   

A Pedra


O distraído tropeçou nela. O violento projetou-a. O empreendedor construiu com ela. 
O homem do campo cansado, usou-a como assento. As crianças brincaram com ela. 
Drummond poetizou-a. David usou-a para matar Golias. 
Miguel Ângelo fez com ela as mais belas esculturas. Em todos os exemplos 
a diferença não estava na pedra, mas sim no tipo de homem! 
Não existe pedra no teu caminho que não possas usar para teu próprio benefício.

terça-feira, 29 de julho de 2025

O Jornalismo Atravessa Uma Crise Avassaladora


O jornalismo atravessa uma crise avassaladora. Faltam valores. Falta rigor. Falta respeito. Falta profissionalismo. Falta, acima de tudo, amor e dedicação pelo que fazem .e pelos que os escutam..

A propósito do modo de atuação, hoje, da jornalista Soraia RTP3

Dificilmente conseguimos escutar comunicações importantes dos governantes ou dos representantes dos partidos políticos sem que sejam interrompidos pelos jornalistas.

Hoje, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral  atendendo à situação crítica que se vive, sobretudo no Norte do país, antes de se dirigir acompanhada pelo Primeiro Ministro  para a sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil", dirigiu-se à comunicação social.

A responsável pela pasta da Administração justificou a deslocação com a necessidade de se inteirar da evolução da situação, tendo em conta as previsões meteorológicas adversas para os próximos dias, nomeadamente temperaturas elevadas, vento forte e baixa humidade. -"Queremos informar-nos completamente do que acontece e do que deve ser esperado", sublinhando a urgência da deslocação e apelando ao respeito pelos responsáveis da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil

Enquanto a ministra falava sobre a situação atual, foi interrompida várias vezes pela jornalista Soraia Ramos, uma duas vezes à terceira interrupção a ministra  despediu-se e saiu para se dirigir à sede da ANPC. Eis que Soraia Ramos comenta virou-me as costas.

Entretanto os ouvintes perderam o fio à meada com tanta  interrupção e falta de respeito pela ministra e por todos nós.

Respeito, é como a pessoa se comporta na sua frente.
Caráter, é como ela se comporta na sua ausência.






 

O Velho Continente Está Enfraquecido, Dependente E Mais Envelhecido

 O velho continente está envelhecido, enfraquecido, dependente. Não assusta ninguém, para além de si próprio. A nós, apavora-nos o nosso tão rápido declínio, a estagnação que parece inevitável, a produtividade que teima em não crescer. Assombra-nos a velocidade com que nos tornamos o museu do mundo. Com lideranças internamente fracas, externamente irrelevantes ou elites amedrontadas, não vejo como algo possa mudar. (José Paulo Soares, ECO)

Num comunicado conjunto, em março deste ano, no contexto da paz na Ucrânia, von der Leyen e António Costa diziam que “não se pode recompensar o agressor”. Muito bem, não podia estar mais de acordo, é uma questão de incentivos. Se Putin sair da Ucrânia com mais território de facto do que aquele com que entrou na guerra, tem todo o incentivo para repetir a façanha. Estamos todos de acordo. Só é pena que von der Leyen seja apóstata da sua própria doutrina, porque quando o bully veio armado bater à nossa porta, a estratégia foi passar-lhe a carteira para as mãos.

Culpa (Conceito)


 A culpa é um sentimento que surge quando percebemos que violamos normas morais internas ou causamos dano a outras pessoas. É uma emoção complexa que experimentamos quando acreditamos ter feito algo errado ou falhado em cumprir nossos próprios padrões morais. Esse sentimento pode surgir tanto como resultado de ações específicas que realizamos quanto de omissões ou decisões que consideramos inadequadas. A culpa lembra-nos da nossa consciência moral e pode ser um sinal de que precisamos corrigir o nosso comportamento ou reparar danos.

Do ponto de vista psicológico, a culpa pode ter as suas raízes nas nossas experiências de socialização e no aprendizagem moral. Ao longo da vida, internalizamos normas e valores morais que nos guiam no comportamento e permitem a nossa integração na sociedade. Quando violamos essas normas – seja de maneira real ou percebida –, podemos sentir culpa como uma forma de autorregulação emocional.

Na psicanálise, a culpa é uma emoção ligada ao desenvolvimento moral e ao superego, uma das estruturas fundamentais da mente propostas por Sigmund Freud. Surge quando percebemos que transgredimos normas morais internas, influenciadas por experiências da infância, ensinamentos internalizados e expectativas sociais e culturais.

Fonte: Agustina Repetto ,Licenciada em Psicologia

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

O Ruído Branco Toma Conta De Assalto A Política Portuguesa

O ruído branco toma de assalto a política portuguesa. A esquerda impotente e traumatizada explora todas as polémicas à superfície como se fossem a salvação do mundo. Na devastação do Gueto de Gaza, a esquerda é apenas vocal onde a direita é apenas venal. Sobram o sexo e a cidadania, as barracas, a imigração, o governador do Banco de Portugal, os alunos sem professor, a calamidade das urgências no SNS, os desvios de direita do Governo, os desvios erráticos do PS, o triunfalismo exótico do Chega.

É certo que o Chega é líder da oposição e aparece infectado pelo vírus da responsabilidade virtual nas acções e da agitação revolucionária nas palavras. O PS é o tenor de uma esquerda provinciana abafado pelo coro ruidoso de uma esquerda em peso e em pânico. A política portuguesa não é um ecossistema estratificado, mas uma dispersão programática de causas, de culpas, de cumplicidades. As cumplicidades disfarçam as culpas e as cumplicidades passam por causas. A esquerda perdeu as causas e anda à procura de uma função. Enquanto não tem função, a esquerda ocupa-se do escândalo do dia como se fosse a causa da Humanidade. (...)

Depois vem a deserção dos “candidatos naturais”. A ausência dos “candidatos naturais” abre o espaço político a todas as figuras políticas que conheceram 15 minutos de fama. (...)

A grande responsabilidade repousa nas mãos do actual Presidente da República. A Presidência da República tem uma função decorativa que não pode ignorar uma função política que existe como o último ratio do Regime. A Presidência da República é a peça política que marca o ritmo da nação governada – Modera os excessos da actividade executiva, acelera os excessos da estagnação executiva. Portugal teve nestes últimos 10 anos um Presidente hiperactivo que assistiu bem-disposto a um país estagnado. Um paradoxo que é um drama nacional.

E quanto ao Primeiro-Ministro? Portugal é governado às fatias e em pedaços de cena.

(Ler aqui na íntegra o texto de Carlos Marques de Almeida, ECO)

Nota: Como quase sempre CMA expõe a realidade de um modo sucinto mas claro.

A Esperança Dá Sentido À Vida


Utilizando seis experiências, envolvendo mais de 2.300 participantes de diversas origens, uma equipe analisou uma gama de emoções, incluindo diversão, contentamento, entusiasmo e felicidade.

Os resultados demonstraram consistentemente que apenas a esperança previu consistentemente um senso de significado mais forte. E ter um significado na vida é um aspecto central do funcionamento psicológico, prevendo uma série de resultados importantes, como felicidade, relacionamentos de melhor qualidade, melhor saúde física e até maior renda.

"Experimentar a vida como algo significativo é crucial para praticamente tudo de bom que se possa imaginar na vida de uma pessoa," disse Laura King, (da Universidade de Missouri (EUA) . "Essa pedra angular do funcionamento psicológico não é uma experiência rara - ela está disponível para as pessoas em suas vidas cotidianas, e a esperança é uma das coisas que fazem a vida parecer significativa."

Como desenvolver esperança?

Como encontrar sentido na vida melhora tudo, desde o cuidar de si mesmo até os relacionamentos e as rotinas diárias, as investigadoras sugerem algumas maneiras simples de construir esperança a cada dia.

Uma abordagem fundamental consiste em prestar atenção e valorizar os momentos positivos, mesmo os pequenos. Embora muitas vezes pensemos em marcos futuros e grandes realizações, simplesmente perceber quando as coisas estão indo bem pode gerar esperança.

Outra estratégia consiste em aproveitar as oportunidades mesmo em tempos caóticos. Quando a vida parece incerta, reconhecer e aproveitar pequenas oportunidades pode criar uma sensação de impulso para seguir em frente.

E, quando as coisas parecerem sombrias, é importante lembrar que nada é permanente: As situações mudam, e a esperança começa com a crença de que elas mudarão.

Ter esperança protege você contra comportamentos de risco

Checagem com artigo científico:

Artigo: Hope as a meaningful emotion: Hope, positive affect, and meaning in life
Autores: Megan E. Edwards, J. A. Booker, K. Cook, M. Miao, Y. Gan, L. A. King
Publicação: Emotion
DOI: 10.1037/emo0001513

domingo, 27 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Saiba Como Vai Este País

Separadas à nascença - Depois de anos a ouvir Mariana Mortágua criticar salários elevados, vamos passar anos a ouvir Rita Matias criticar salários elevados. É assim que não passamos da cepa torta.            André Abrantes Amaral, OBSR)

Chamam-lhe crise da habitação, mas a verdade é mais crua: é a falência moral de décadas de governação que tratou a pobreza como bandeira e não como urgência necessária.                 (Nuno Nabais Freire, OBSR

Novo edifício para o Banco de Portugal é mais uma provocação à pobreza - Não saberão gestores como o Dr. Mário Centeno que as câmaras municipais têm listagens enormes de famílias à espera, há muitos anos, de uma casa com condições dignas?              (Eugénio Fonseca, Público)

Novo edifício para o Banco de Portugal é mais uma provocação à pobreza
Reitero que tudo está estudado. É preciso convergência política para se concretizarem as soluções encontradas. Um país com graves problemas sociais, de vez em quando, é surpreendido com investimentos como aquele que o senhor governador do Banco de Portugal estaria a fazer para construir uma nova sede destinada à instituição que custaria 192 milhões de euros. Refiro-me ao verbo no modo condicional, por acreditar que o Governo não permitirá esta construção, mesmo que se trate de verbas comunitárias. Conheço parte das instalações, tem um auditório com significado histórico e está central.

Viver É ...

 
Viver é acalentar sonhos e esperanças, fazendo da fé a nossa inspiração maior.

É buscar nas pequenas coisas, um grande motivo para ser feliz! A vida é uma balança entre aceitar o que não podemos mudar e ter coragem para mudar o que podemos.

Quando nada é seguro, tudo é possível.

sábado, 26 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Guerra Entre O Hamas, E Os Seus Aliados, E O Estado De Israel, E Os Seus Aliados

Em Gaza está em curso uma guerra entre o Hamas, e seus aliados, e o Estado de Israel, e seus aliados.

O povo palestiniano não é tido nem achado nessa guerra - nem sequer escolhe o seu governo, portanto, nem essa responsabilidade tem, ao contrário do povo de Israel - é apenas uma vítima indefesa da guerra entre os dois beligerantes que referi.

Essa guerra não nasceu a 7 de Outubro de 2023, no sentido em que havia um ataque constante a Israel com rockets e afins, e no sentido de que o 7 de Outubro foi apenas mais um episódio de uma guerra larvar há dezenas de anos, que aqui e ali emerge em episódios de guerra activa, como o que agora está em curso.

O episódio de guerra activa e total em curso é desencadeado pelo Hamas, que se recusa a baixar armas e libertar os seus reféns.

É uma guerra atípica e assimétrica porque se desenrola entre um Estado de direito, democrático, com liberdade de opinião e escrutínio do governo pela imprensa, e um grupo armado que não respeita nenhuma das convenções da guerra, começando pela convenção base: o uso de uniforme pelos combatentes, para os distinguir dos civis.

É também moralmente assimétrica porque o Estado de Israel usa os seus combatentes para proteger os seus civis e os seus recursos para investir na capacidade de defender os seus civis e o Hamas usa os seus civis para proteger os seus combatentes, usando os seus recursos para aumentar a sua capacidade de destruir o Estado de Israel.

Controlar a ajuda externa, em Gaza, é controlar o poder (via Ana Cristina Leonardo: "Mais voici ce qu'ils ne diront pas : à Gaza, celui qui contrôle la nourriture contrôle la population. C'est pourquoi le débat sur la distribution de nourriture est plus qu'une question humanitaire : c'est aussi une question politique et militaire."), como se demonstra pelo esforço do Hamas em destruir o sistema alternativo de ajuda humanitária desenvolvidos pelos EUA e Israel, a Gaza Humanitarian Foundation, que ontem distribuiu mais um milhão e trezentas mil refeições, num total de 92 milhões, desde que começou a operar em Maio.

Por isso, quando Israel acusou a ONU de se recusar a distribuir quase mil camiões de ajuda alimentar e, mais que isso, recusar a ajuda da GHF para o fazer, eu tive dificuldade em acreditar.

Por isso procurei, como procuro sempre que uma história me parece mal contada (a vida tem-me ensinado que quando uma história parece mal contada, geralmente é porque está mesmo mal contada), fontes primárias de informação.

Encontrei uma conferência de imprensa do porta-voz do Secretário Geral da ONU com a resposta oficial para a acusação feita.
Em quase vinte anos de governo do Hamas, a fome ou a sua ausência foram sempre arma de guerra, como acontece desde sempre na guerra.

Quando o Hamas toma o poder, pela força, em Gaza, a população não chegava ao milhão e meio de pessoas e é hoje um pouco mais de dois milhões, dificilmente se poderá argumentar que a fome campeava em Gaza, mas a esmagadora maioria dos recursos existentes não dependem da economia local, mas da ajuda externa (quer a que era canalizada por via da ONU, quer os muitos doadores que existem). (...)
 
(Aqui texto completo de henrique pereira dos santos, Corta-fitas)

A Frase (178)

 Crescemos uma média de 1,5% na última década, quando o conjunto dos países africanos triplicou esse ritmo. Se queremos crescer, é para lá que temos de olhar.

A Europa está numa encruzilhada, para onde se tem lentamente arrastado. Não é tão dinâmica como os Estados Unidos e a China, é incapaz de impor a sua vontade no palco geoestratégico e mostra-se perdida no caminho a seguir, enquanto todos os outros já correm. E não será de um pacto como o que a lenda atribui a Robert Johnson, ou que Goethe engendrou para o seu Fausto, que virá solução.

África é um exemplo da desatenção europeia, porque os principais blocos comerciais têm feito apostas e tomado posição e procurado fazer parte do processo de desenvolvimento do continente, enquanto a Europa retrocede. Veja-se o que acontece à França no Sahel. (...)

(Ricardo Santos Ferreira, J Económico)

Razões


Nesse espaço onde alojamos nossas vidas
Circulam desejos em vestes coloridas.
Tal eu, tal você, no cheiro da pele
Na busca de unir sensações divididas.

Somos dois, somos um, somos só o momento
Em esperas, nos sonhos, na busca insípida,
Tentar unindo tantos sentimentos,
Formar uma história, com peças partidas.

E tingindo o ar, dissolvendo aquarelas,
Criamos razões e cada uma delas,
Desfilam despidas, de forma singela
Expondo-se ao crivo, sobre a passarela...

(JRUnder) 

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde