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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Degradação E Abandono ...



Como a boa vontade não existe, o cabo Espichel é um local abandonado e triste. Dá pena ir àquele belo promontório sobre o Atlântico, envolto em neblina e lendas, marcado por patas de dinossauros, que tem uma ermida do século XV com painéis de azulejos semidestruídos, uma igreja do século XVII (a única recuperada), duas alas de pequenas casas encerradas a cimento que outrora funcionavam como hospedarias dos romeiros, uma mãe-d'água com uma fonte em estilo rocaille da qual já pouco resta, uma casa da ópera que é uma latrina a céu aberto e um aqueduto em ruínas que serve de esconderijo a morcegos e corujas.(Maria de Lurdes Vale,DN)

Para chamar a atenção para este local e para o estado de degradação em que se encontra a organização do festival Músicas pelo Espichel desafiou alguns artistas a participarem num festival. A banda UHF e o cantor João Braga são exemplos de músicos que aderiram à causa e que vão actuar gratuitamente no próximo dia 10 de Setembro, a partir das 18h00.

De acordo com a organização, o Santuário do Cabo Espichel, que há 100 anos era local de peregrinação de mais de 30 mil pessoas que se juntavam para festejar o culto da Sra. do Cabo, está praticamente ao abandono e «não totalmente em ruínas graças às poucas intervenções da autarquia que pouco ou quase nada pode fazer».

É PENA MUITA PENA .

Nós Pagamos Enquanto Sócrates Vai Vendendo Ilusões


Por muitas receitas que se vá buscar aos contribuintes, o Monstro Orçamental continua incontrolável. Entretanto Sócrates continua e continuará a Vender Ilusões enquanto houver alguém que as compre.

As probabilidades de default dos cinco países mais frágeis da zona euro estão, de novo, em alta. Portugal trocou de posição com a Roménia e subiu para o 9º lugar no TOP 10 mundial de maior risco de incumprimento.
Portugal voltou a ver agravar-se a probabilidade de default, de incumprimento da sua dívida soberana, num horizonte de cinco anos, segundo o monitor de risco da CMA DataVIsion hoje de manhã.(expresso.pt)

Como Serão Em Privado As Pessoas Que Conhecemos?



«Quanta surpresa se o soubéssemos.
Porque nós, instintivamente, tendemos a julgá-las idênticas dentro e fora de si. Mas o que somos por fora é o que aceitamos que o seja e é o que os outros estabeleceram. Tal fanfarrão na praça pública pode ser um chilro piegas quando lá não está ou um medricas quando a coisa é a sério (Não dizia Aristóteles que os grandes atletas eram maus soldados?). Ou inversamente. O que aceita para si a imagem exterior de um mole, de um tíbio, de um encolhido de comportamento - no interior de si, e quando for caso disso, pode ser um obstinado de dente rilhado. Há um estilo de se ser que se adopta por convenção generalizada, orientação de uma época, obrigação protocolar no modo de nos manifestarmos.

(...) As regras de comportamento em grandezas chegam só à porta da rua ou ao menos da do quarto ou seguramente à da casa de banho. E daí para dentro, vale tudo, ou seja a regra somos nós. E é então que sabemos quem somos ou quem é aquele que consentimos que seja ou em que medida respeitamos em nós o que respeitamos nos outros.»

Vergílio Ferreira