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segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Dia Bafejou Portugal

Portugal desceu para 4º lugar no "clube" dos candidatos a bancarrota e Espanha fixou hoje novo máximo com quase 41% de risco de incumprimento. Itália foi "contagiada" e pode entrar para o "clube"

Com o risco de incumprimento, num horizonte de cinco anos, a descer para 56,63%, Portugal foi ultrapassado pela Argentina, situando-se, agora, em 4º lugar no "clube" dos candidatos a bancarrota, segundo dados da CMA DataVision. Há uma semana, o risco estava em 58,75% e na sexta-feira passada fecharam em 57,37%.

Também nas yields (juros) das obrigações do Tesouro (OT) no mercado secundário, se confirmou a tendência de descida das últimas semanas em todos os prazos. Os juros das OT a 2 e a 3 anos fecharam em níveis inferiores a 8,5%, já abaixo dos valores verificados aquando do pedido de resgate pelo anterior governo, segundo dados da Bloomberg.
O dia bafejou Portugal, mas também a Alemanha.

Fonte: Expresso

Nestes tempos priquelitantes, desviarmo-nos nem que seja só um pouco do caminho para a bancarrota é bom, assim, o vento que sopra do outro lado da Europa, não entre em turbilhão e os apertos cá  dentro, não vão muito mais longe.

Um Passo Em Frente É Pouco ...

... Para o Muito Que Há A Fazer

A guerra da ministra não é contra juízes, tribunais ou autarquias.


É uma guerra contra uma Justiça obesa e preguiçosa, lenta e ineficiente, onde os processos por resolver se acumulam por tanto tempo que morrem pelo prazo e não pela sentença.
A reorganização do mapa judiciário não resolve todos esses problemas - mas ajuda a solucionar muitos deles.
A proposta pode não ser perfeita (não é para isso que existe a consulta pública e o espaço de discussão que se segue?), mas revela a coragem de uma ministra para revolucionar um universo cristalizado na sua própria ineficácia. (Económico)

Paula Teixeira da Cruz limita-se a iniciar o que há muito já devia estar cumprido.  

Dúvida E Medo ...


Às vezes a dúvida nos deixa reflexões
na qual a incerteza dos nossos actos
tomam posse das nossas fraquezas.

Às vezes o silêncio reflecte nossas acções
no qual pensamos que eram exactos
e se tornam apenas em acúmulos de tristezas.

Às vezes o medo nos deixa sem saída
por plenas razões propostas em evidência
e contra a felicidade ainda resistem.

Às vezes o sofrimento da nossa vida
requer apenas uma questão de paciência
se compreendermos que quedas existem.

Diogo Ferreira