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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Natureza E Saúde

Pessoas que visitam parques e lugares naturais por 30 minutos ou mais a cada semana são muito menos propensas a ter pressão arterial elevada ou problemas de saúde mental do que aquelas que não costumam frequentar a natureza.

Sabemos há muito tempo que estar em contacto com a natureza é bom para a nossa saúde, mas agora estamos a começar a estabelecer exactamente quanto tempo precisamos para obter esses benefícios. Temos indícios específicos que precisamos fazer visitas regulares de pelo menos meia hora para garantir que obtenhamos esses benefícios," disse o professor Richard Fuller, orientador do estudo.

"Em especial nossas crianças  beneficiam com mais tempo ao ar livre. Crianças que crescem experimentando ambientes naturais podem beneficiar em termos de desenvolvimento e, quando
adultas, têm uma consciência ambiental maior do que aquelas que não têm o hábito [de frequentar parques]," concluiu.

A pesquisa foi publicada na revista Nature Scientific Reports.

Eleições E Obras Em Lisboa

Podem os políticos ter ganhos eleitorais manipulando a situação económica? Ou podem os autarcas ganhar eleições com obras públicas? A resposta é sim. Mas esse “sim” é tanto mais significativo quanto menos desenvolvida for uma democracia.

A cidade de Lisboa está em obras. Na avenida Infante Dom Henrique, perto do Parque das Nações, na 24 de Julho, na zona do Campo das Cebolas, no Cais do Sodré, no eixo central que vai do Marquês de Pombal a Entrecampos assim como em algumas ruas laterais. E aguardam-se para breve as obras na Segunda Circular.
Nem quando se fez o túnel do Marquês nem quando o Terreiro do Paço esteve durante anos em obras se assistiu a um número tão elevado de obras na cidade, todas ao mesmo tempo.

É na assimetria da informação que está o segredo do sucesso dos políticos que fazem gestão de ciclos eleitorais, ou seja, é no facto de os eleitores não anteciparem o que vão pagar, depois, pelo que lhes estão a dar agora. Em Lisboa, também não sabemos o que vamos pagar a prazo com tantas obras. Como não sabemos quanto nos podem custar as políticas económicas que hoje estão a ser adoptadas pelo Governo. Tudo acaba por desaguar em dois pilares fundamentais de uma democracia desenvolvida: na informação que garante escolhas informadas e em instituições fortes que garantam a responsabilização. Porque os políticos têm e terão sempre como objectivo manter o poder. A factura que a sociedade paga para os políticos atingirem esse objectivo depende da própria sociedade.

(excertos do artigo de Helena Garrido, OBSR)

Vida ...

Não ligo assim uma importância por aí além a esta coisa complicadíssima a que se chama vida, quer ela decorra no meio de fantásticas alegrias, quer se arraste por entre as mágoas e os desalentos que são, afinal de contas, o pão de cada dia de quase todos nós.

Florbela Espanca