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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sábado

  • 761906 casos confirmados (mais 6.132) 
  • 599.593 pessoas recuperadas (+ 14.317)
  • 13.954.óbitos  (+ 214 mortes) 
  • 6.158 internados (-254) 
  • 891 em UCI (menos 13) 
  • 148.359 casos ativos (menos 8.399) 
  • Existem menos 5.590 casos em vigilância 
Atualmente existem mais:

  • 1.227 registados no Norte
  • 960 no Centro
  • 3.356 em Lisboa e Vale do Tejo
  • 147 no Algarve
  • 6 na região autónoma dos Açores 
  • 315 na Madeira 
  • 147 no Alentejo 

Do total de 13.954 óbitos, nas últimas 24 horas registaram-se mais:
  • 44 mortes no Norte
  • 48 no Centro
  • 99 em Lisboa e Vale do Tejo 
  • 15 no Alentejo 
  • 6 em Faro
  • Açores  - 
  • Madeira mais duas mortes.

Existem 417.488 mulheres infetadas com a Covid-19 e 344.171 homens, bem como 247 pessoas infetadas cujo gênero é desconhecido. Nas últimas 24 horas, morreram 7.255 e 6.699 mulheres, menos 254 pessoas internadas e 13 pacientes saíram dos cuidados intensivos.

Faça-se O Que Tem De Ser Feito Neste Maldito Ano

Não foram tomadas medidas suficientes, mal se soube o que aí vinha. Erraram para além do admissível numa área particularmente sensível, a do racionamento e das prioridades das vacinas.

Exageraram nas facilidades e no optimismo quando deviam ser firmes nas regras e nos costumes. Tentaram manipular as taxas e as estatísticas, como fazem os ditadores. Exageraram nas conferências de imprensa ou nas conversas de vão de escada, deram avalanches de pormenores técnicos, logo contrariados no dia seguinte, afogaram a opinião pública, confundiram os cidadãos com excesso de informações inúteis, ocultaram sistematicamente os números simples e reveladores em proveito das enxurradas de equações e taxas. Conduziram uma política de comunicação errada. Informação a mais. Pormenores técnicos a mais. Política a mais. Ideologia a mais. Auto-suficiência a mais. Foram meses que poderão servir, dentro de anos, nas escolas de comunicação, como exemplos da arte de errar e manipular. (...)

Portugal já revelou os melhores resultados do mundo, está agora na fase dos piores resultados do mundo! (...)

A elaboração das listas dos "vacináveis” é um monumento à incompetência. Mais de oitenta anos? Mais de 65? Mais de 50, mas com doenças? Que doenças? E os políticos? Os governantes e os deputados? E os profissionais de saúde? E os cuidadores? E os autarcas? E os habitantes dos lares? E os responsáveis das IPSS? 

Desorientação convida a sonhar e crise acelera as ambições. Que fazer? Convocar eleições? Dissolver o Parlamento? Demitir o Governo? Nomear um governo de iniciativa presidencial? Obrigar a um governo de unidade nacional com todos os partidos? Forçar um bloco central com o PS e o PSD? Exigir uma coligação formal com de toda a esquerda? Estamos no domínio da fantasia. (...)


Faça-se o que tem de ser feito neste maldito ano. Mude-se um ou vários ministros. Secretários de Estado. Comissários e directores gerais. Alterem-se procedimentos. Acabe-se com o discurso ridiculamente propagandístico. Recorra-se cada vez mais aos profissionais e aos cientistas. E sobretudo vacine-se o país! Quando chegarmos a um equilíbrio sanitário, a um controlo eficaz e a uma relativa imunidade de grupo, nessa altura terão tempo para fazer eleições, recompor maiorias e governos, derrubar presidentes e secretários-gerais, ajustar contas, derrotar com seriedade os extremos, elaborar plataformas pré-eleitorais adequadas e conhecidas a sufragar pelo eleitorado… E sobretudo terão salvado vidas.


(excertos do texto de António Barreto no Públco)

Que Eu Tenha Hoje, E A Cada Dia


"Que eu tenha hoje, e a cada dia
A força dos céus
A luz do sol
O brilho da lua
O resplendor do fogo
A agilidade do vento
A profundidade do mar
A estabilidade da terra
E a firmeza da rocha."

(Oração Celta)