- Diz o Governo: "A reforma laboral não se aplica ao setor público e aos trabalhadores públicos". É mesmo assim?
- Vem aí o "modo adulto" do ChatGPT
- Voto de pesar por Olga Cardoso e Almeno Gonçalves
- 2 mil militares para crianças moçambicanas desde 2021
- Bruxelas espera aval da UE para fechar acordo com Mercosul
- AR. Aprovada garantia de eficácia de sanções contra a Rússia
- Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa encerrado devido à greve
- Governo vai continuar a reduzir desconto no ISP
- Viseu rescinde contrato para alojamento de estudantes
- UGT quer negociar lei do trabalho “sem traves mestras”
- Portugal apoia empréstimo de reparações à Ucrânia
- Para onde caminha Europa na competitividade global das tech
- Seguro desafia Governo a retirar proposta laboral
- Como as poeiras do Saara podem ajudar os solos agrícolas: “Não trazem só riscos, mas também um grande potencial”
- Ministra do Trabalho convoca UGT para reunião na próxima terça-feira
- Governo vai continuar a reduzir desconto no ISP em novas baixas de preço dos combustíveis
- Consumo de eletricidade aumentou 6,3% em dia de greve
- Bruxelas aprova nova reprogramação do PRR. Bazuca encolhe para 21,9 mil milhões
- Plano de paz apoiado por Bruxelas aponta adesão da Ucrânia à UE para 2027
- UGT espera que Governo negoceie "sem traves mestras imutáveis”
- Quem são e quanto ganham os pensionistas portugueses?
- Sindicatos do "handling" lança pré-aviso de greve para o Ano Novo
- Wall Street negoceia com perdas e "testa" rally do Pai Natal. Broadcom afunda 7%
- Ministro das Finanças admite pequenas situações de serviços públicos fechados durante a greve
- OpenAI prepara o lançamento do "modo adulto" no ChatGPT em 2026
- UE vai cobrar taxa de 3 euros por pequenas encomendas vindas da China a partir de julho
- China quer criar incentivos até 60 mil milhões para setor dos chips
- Sistema de pensões ajuda a prolongar vida ativa, mas subsistem assimetrias e pensões abaixo do mínimo
- Portugal aprova primeira lei de lobbying e reforça a transparência pública
- Wall Street abre sem rumo definido com Broadcom a recuar mais de 7%
- Investimentos, sim. Depois de renovada a concessão
- Banco Central da Rússia processa Euroclear por 185 mil milhões de euros de ativos congelados na Europa
- Continente abre loja em Alijó e cria 27 postos de trabalho
- UE impõe taxa de 3 euros às encomendas de menos de 150 euros que vêm da China a partir de julho
- A noite em que André Ventura passou a ser a esperança da esquerda
- Ministra convoca UGT para reunião para discutir alterações à lei laboral
- A greve foi "um estrondo" político mas "perderam todos"
- "Os professores, que adoram fazer greves antes do fim de semana, continuam amanhã para terem quatro dias de fim de semana": Miguel Sousa Tavares e a greve geral
- André Ventura ameaça AD: "Não estamos disponíveis para uma lei [do trabalho] que é um bar aberto de despedimentos e um ataque às mães e aos direitos dos trabalhadores"
- Sebastião Bugalho acredita que a greve geral "não foi muito geral, mas um flop": "Nível de consumo de energia foi igual a um dia de trabalho normal"
- "O despedimento por justa causa vai ser uma aberração, sobretudo nesta empresa, onde temos vários trabalhadores com doenças profissionais"
- "Continuo sem perceber qual é a necessidade desta reforma laboral"Tentou candidatar-se ao programa e-Lar e enfrentou problemas? Ministra explica o que aconteceu
- Aeroportos: trabalhadores de handling em greve na passagem de ano
- PSP detém no aeroporto de Lisboa três estrangeiros procurados internacionalmente
- Aviso: esta cidade vai "proporcionar uma qualidade de vida realmente elevada" em 2055
- Ranking UEFA: Portugal aproxima-se ainda mais dos Países Baixos
- Quem ganhou o debate entre António Filipe e Catarina Martins? As notas dos comentadores da CNN Portugal
- António Filipe e Catarina Martins "respiram o mesmo oxigénio"
- Cientistas identificam em Portugal bactéria que reduz inflamação intestinal e trava infeção
- Estamos a cometer um erro se contarmos apenas as horas de sono que dormimos
- Diretores de jornais e revistas alertam para a asfixia das cadeias de distribuição
- "Recente, dissimulada e muito difícil de lidar": esta bactéria está presente em vários alimentos do nosso dia a dia e "já provocou várias mortes"
- Até que ponto os seres humanos são monogâmicos?
- Mais de uma dezena de voos cancelados de e para a Madeira
- Liga reforça parceria com a La Liga com encontro dia 16 de dezembro no Porto
- "Só agora - e com o sucesso da greve geral - é que André Ventura começou a tomar posições" sobre o pacote laboral
- Jorge Pinto "tentou jogar o jogo de André Ventura", mas pelo caminho "utilizou mal uma tática de Catarina Martins"
- "Devemos começar a aceitar uma narrativa de perda para a Ucrânia e para Zelensky"
- Até que ponto os seres humanos são monogâmicos?
- "A tarefa era entrar na cidade e limpá-la de russos." Russos estão a abastecidos exclusivamente por drones Agostinho Costa anuncia que "caiu uma das principais praças-fortes do Donbass": "Há três anos que os russos" queriam isto
- "Devemos começar a aceitar uma narrativa de perda para a Ucrânia e para Zelensky"
- Está a pensar em viajar durante a passagem de ano? Tenha atenção a estas dicas para não ser enganado
- Portugal regista subida de infeções respiratórias graves e excesso de mortalidade no Norte
- Gripenet volta permitir à população participar na vigilância das infeções respiratórias
- Benfica contrata Patrick Dippel
- Airbnb saúda novo regulamento do alojamento local em Lisboa - que vai "permitir que famílias continuem a partilhar as suas casas"
- Governo anuncia mudança no IUC "sem nenhum aumento de imposto". Saiba o que mudaIUC vai passar a ser pago sempre em abril
- Há mais um incidente na Operação Marquês
- Ex-militar que retirou Corina Machado da Venezuela nega que empresa tenha sido contratada por Trump
- Ataque de drone ucraniano atinge uma das maiores refinarias russasZelensky revela plano de 20 pontos e três frentes para intensificar negociações: paz, garantias de segurança e reconstrução da Ucrânia
- Agora a Ucrânia está a sério na guerra energética com a Rússia. Será que consegue resistir à pressão?Zelensky admite levar a referendo concessão de territórios à Rússia
- Uma "rede de fortalezas": é isto que os EUA querem que a Ucrânia troque pela paz
Pesquisar neste blogue
sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
Esta É A Frase (267)
A greve foi só “geral” no sentido em que o Estado, em Portugal, é demasiado “geral”. Para resolver esse problema, o meio adequado não é o pacote laboral, mas a reforma do Estado. (Rui Ramos, OBSR)
Que dizer desta “greve geral”? Talvez que é greve, mas certamente que não é “geral”, como as outras que a antecederam. Quem ontem andou por Lisboa, viu abertas lojas, oficinas, restaurantes e supermercados. Taxis, TVDE e estafetas circulavam como nos outros dias. Com o que é que não pôde contar? O Metro, a Carris e a CP, mais os serviços do Estado, como escolas e hospitais públicos. Nada de novo: mais uma greve da função pública e dos transportes do Estado. A isso chamamos “greve geral”.
É verdade que a “greve geral”, como há mais de 100 anos explicou Georges Sorel, nunca foi suposto ser uma realidade. Foi sempre o que ele chamou um “mito”. No seu tempo, era o “mito” de que o operariado, num só dia, pudesse parar a economia, e provocar o colapso do sistema capitalista e da democracia burguesa. Sorel não esperava que isso acontecesse, mas achava vital, para os movimentos anarquistas e socialistas, que se acreditasse que isso podia acontecer: daí derivavam o seu poder e influência. A greve geral era uma ideia apocalíptica, que deveria motivar os revolucionários e intimidar a “burguesia”.
Em Portugal, hoje, a greve geral também não é uma realidade. É, como diria Sorel, um mito, aliás, dois mitos. O primeiro é o mito de que é o Estado que nos pode tornar a todos mais ricos, e não o investimento e o trabalho dos indivíduos e das famílias. Note-se: é um mito para a sociedade em geral. Para os grevistas de ontem, funcionários e empregados públicos, cujos rendimentos e regalias dependem do governo, é uma realidade. Indevidamente generalizado, porém, dá a tese de que o caminho para a abundância passa por leis que restrinjam o que empresários e trabalhadores podem fazer, e de que quanto mais difícil for despedir, mais emprego haverá e mais altos serão os salário.
O segundo mito é o de que esquerdas desacreditadas por anos de estagnação económica, wokismo e caos migratório se poderão retemperar na conflitualidade sindical. Foi o que explicou ontem ao Público o novo presidente da comissão liquidatária do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza: a
greve era “uma lição de unidade” para as esquerdas, que deveriam juntar-se como no tempo da troïka, e a maneira de tirar temas em que as esquerdas perdem, como as burqas, isto é, as migrações, do centro do debate público. Que os sindicatos em Portugal sirvam para isto, não espanta. (texto na íntegra aqui)
Que dizer desta “greve geral”? Talvez que é greve, mas certamente que não é “geral”, como as outras que a antecederam. Quem ontem andou por Lisboa, viu abertas lojas, oficinas, restaurantes e supermercados. Taxis, TVDE e estafetas circulavam como nos outros dias. Com o que é que não pôde contar? O Metro, a Carris e a CP, mais os serviços do Estado, como escolas e hospitais públicos. Nada de novo: mais uma greve da função pública e dos transportes do Estado. A isso chamamos “greve geral”.
É verdade que a “greve geral”, como há mais de 100 anos explicou Georges Sorel, nunca foi suposto ser uma realidade. Foi sempre o que ele chamou um “mito”. No seu tempo, era o “mito” de que o operariado, num só dia, pudesse parar a economia, e provocar o colapso do sistema capitalista e da democracia burguesa. Sorel não esperava que isso acontecesse, mas achava vital, para os movimentos anarquistas e socialistas, que se acreditasse que isso podia acontecer: daí derivavam o seu poder e influência. A greve geral era uma ideia apocalíptica, que deveria motivar os revolucionários e intimidar a “burguesia”.
Em Portugal, hoje, a greve geral também não é uma realidade. É, como diria Sorel, um mito, aliás, dois mitos. O primeiro é o mito de que é o Estado que nos pode tornar a todos mais ricos, e não o investimento e o trabalho dos indivíduos e das famílias. Note-se: é um mito para a sociedade em geral. Para os grevistas de ontem, funcionários e empregados públicos, cujos rendimentos e regalias dependem do governo, é uma realidade. Indevidamente generalizado, porém, dá a tese de que o caminho para a abundância passa por leis que restrinjam o que empresários e trabalhadores podem fazer, e de que quanto mais difícil for despedir, mais emprego haverá e mais altos serão os salário.
O segundo mito é o de que esquerdas desacreditadas por anos de estagnação económica, wokismo e caos migratório se poderão retemperar na conflitualidade sindical. Foi o que explicou ontem ao Público o novo presidente da comissão liquidatária do Bloco de Esquerda, José Manuel Pureza: a
greve era “uma lição de unidade” para as esquerdas, que deveriam juntar-se como no tempo da troïka, e a maneira de tirar temas em que as esquerdas perdem, como as burqas, isto é, as migrações, do centro do debate público. Que os sindicatos em Portugal sirvam para isto, não espanta. (texto na íntegra aqui)
Dialética Platónica

Sabem todos que a dialéctica platónica decompõe o movimento do raciocínio em três tempos sucessivos — a tese, a antítese, e a síntese.
(...) Toda opinião é uma tese, e o mundo, à falta de verdades, está cheio de opiniões. Mas a cada opinião compete uma contra‑opinião, seja crítica da primeira, seja complemento dela. Na realidade do pensamento humano, essencialmente flutuante e incerto, tanto a opinião primária, como a que Ihe é oposta, são em si mesmas instáveis; não há síntese, pois, nas coisas da certeza, senão tese e antítese apenas. Só os Deuses, talvez, poderão sintetizar.
A estes escritos chamo antíteses porque representam, em sua íntima substância, contra‑opiniões, desmascaramentos, desilusão. À certeza com que cada um pensa o que julga que pensa convém opor a certeza com que se pode pensar o contrário, com que se consegue tornar lógico o absurdo [...]
(Fernando Pessoa)
Conclusão
A dialética platónica consiste em um debate, um diálogo de duas ideias opostas.
Para que pensamento e linguagem passem do contraditório a identidade de uma mesma essência é necessário superar esses contraditórios e chegar ao que é sempre idêntico a si mesmo.
Esta e a tarefada discussão dialética.
“Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis” (Platão)
“Um homem razoável adapta-se ao mundo em torno dele.
Um homem não razoável espera que o mundo se adapte a ele.
Portanto, todo progresso é feito por homens não razoáveis.”
(desconheço autor)
Subscrever:
Comentários (Atom)

