Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Das Falsas Promessas À realidade

As promessas do Governo para a Saúde : Um Valor Para Todos. (2009)

Na verdade, não passou muito tempo de Governação para chegarmos a isto:

A Maternidade Alfredo da Costa, a maior de Portugal, está a solicitar, desde esta semana, aos utentes e familiares donativos para “ajudar nas despesas” da unidade, que tem um “orçamento restritivo”, disse hoje à agência Lusa Jorge Branco, director da instituição pública, financiada pelo Estado.

As cartas de confirmação e marcação de consultas e os recibos de taxas moderadoras têm o número de identificação bancária da instituição, para o qual, se assim o entenderem, utentes e familiares podem fazer o donativo, no montante que quiserem.(ler aqui)

Tirem as vossas conclusões.

A Dúvida. Sempre !

Mas é claro que como já é hábito o PS vai usar na campanha eleitoral números que indiciam uma queda na despesa pública.

Pois é, aqui surge a dúvida, porque não sabemos se serão números fiáveis.

Mesmo sem qualquer maquilhagem das contas, basta os organismos do Estado atrasarem pagamentos, como está a acontecer, para distorcer a visão que teremos da execução até às eleições. E, mais, a distorção agravará as contas públicas do segundo semestre. Muito importante senão indispensável seria a tal entidade independente para seguir a execução orçamental e obtermos uma informação com verdade.

Assim continuando iremos votar sem conhecer a realidade.

Fonte: J SOL

Haveria Pior Maneira De Acabar?

O percurso e a história do ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, nos últimos seis anos é uma antologia, viva, de como se destrói uma carreira académica e profisssional. Teixeira dos Santos é hoje um ‘ministro sem pasta’ no Governo, descredibilizado aos olhos dos portugueses, enfim, só.


Teixeira dos Santos passou de ‘cavilha de segurança' à própria ‘granada' do Governo e de José Sócrates. O anúncio de que Portugal deveria pedir ajuda externa através de uma resposta, por escrito, a um jornal é próprio do terceiro mundo e não de um Estado do euro. O ministro das Finanças ‘fintou' o primeiro-ministro e, obviamente, caiu. Ainda é ministro, de Estado, mas só no papel. Pede-se um último esforço, quase sobrehumano, o de fechar as negociações da ajuda externa com o FMI.

Haveria pior maneira de acabar?

António Costa,Económico

Há pessoas que estragam tudo em que tocam e outras que se deixam embalar pelo canto da 'sereia'.