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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Notícias Ao Fim Da Tarde (act.)

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Santa Ignorância ...

Costa sobre Sócrates: “Nunca tive nenhum sinal que levantasse menor suspeita””  

António Costa voltou à Quadratura do Círculo, agora Circulatura do Quadrado, e falou sobre Sócrates e sobre corrupção. Garante que "no PS as pessoas não conheciam os factos que têm vindo a público".

O primeiro-ministro António Costa foi brevemente entrevistado no jornal da noite na TVI antes de participar na edição desta quinta-feira do programa “Circulatura do Quadrado”, da TVI 24 e da TSF, no qual participou quando ainda se chamava “Quadratura do Quadrado”, na SIC Notícias. Entre questões sobre o papel do governo o assunto mais incómodo foi um: José Sócrates, o antigo líder do partido socialista. “Tenho a certeza de que no PS as pessoas não conheciam os factos que têm vindo a público”, diz Costa.

Não tolero de forma alguma qualquer forma de corrupção. Acho que é degradante para a democracia e tem de ser exterminada. Não consigo conviver com quem tenha praticado atos de corrupção”, disse Costa.

Quanto a casos de corrupção, o atual líder socialista prometeu: “Se alguma vez tiver suspeitas de uma situação de corrupção no PS ou fora dele, faço o que tenho que fazer e reporto às autoridades”. Contudo, quanto a José Sócrates diz: “Nos dois anos que fui ministro do engenheiro José Sócrates nunca tive nenhum sinal que me levantasse a menor suspeita sobre o seu comportamento. Nem depois disso tive qualquer suspeita até ao momento em que começaram a haver as notícias sobre essas matérias”. (ler artigo completo)

A Festa Do Silêncio


Escuto na palavra a festa do silêncio. 
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se. 

As coisas vacilam tão próximas de si mesmas. 
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas. 
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma. 

Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia, 
o ar prolonga. A brancura é o caminho. 
Surpresa e não surpresa: a simples respiração. 
Relações, variações, nada mais. Nada se cria. 
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça. 

Nada é inacessível no silêncio ou no poema. 
É aqui a abóbada transparente, o vento principia. 
No centro do dia há uma fonte de água clara. 
Se digo árvore a árvore em mim respira. 
Vivo na delícia nua da inocência aberta. 


António Ramos Rosa