A taxa de desemprego entre diplomados ronda os 15% e os salários de entrada em várias áreas não ultrapassam os 900 a 1 000 euros líquidos. Muitos licenciados acabam ainda em empregos fora da sua área de formação, o que representa um desperdício de talento e de investimento.
Ao mesmo tempo, sectores estratégicos do país continuam a clamar por profissionais: engenheiros, especialistas em tecnologias, técnicos de manutenção, electricistas ou trabalhadores qualificados do sector primário. Nestes domínios há procura real, salários mais competitivos e futuro assegurado, mas o ensino superior insiste em manter cursos desligados destas necessidades
Portugal precisa de virar o ensino superior para as verdadeiras necessidades do país. Isso significa reorientar a oferta formativa, aproximar universidades e politécnicos das empresas, reforçar áreas estratégicas e, em paralelo, dar dignidade ao ensino técnico e profissional, para que carreiras como a electricidade, a manutenção industrial ou a agricultura moderna não sejam vistas como escolhas menores, mas sim como pilares do futuro económico.
Portugal precisa de virar o ensino superior para as verdadeiras necessidades do país. Isso significa reorientar a oferta formativa, aproximar universidades e politécnicos das empresas, reforçar áreas estratégicas e, em paralelo, dar dignidade ao ensino técnico e profissional, para que carreiras como a electricidade, a manutenção industrial ou a agricultura moderna não sejam vistas como escolhas menores, mas sim como pilares do futuro económico.

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