Lê-se e não se acredita: na quarta-feira, os governos da União Europeia concordaram finalmente em desligar-se do gás russo por volta do fim de 2027. do gasoduto russo para a Alemanha. Percebe-se que Putin tenha interpretado tudo isso como indiferença pela Ucrânia, e não tivesse hesitado em avançar.
Acontece que não é só a UE que faz cálculos com as fraquezas de Putin. Putin também faz cálculos com as fraquezas do Ocidente e da UE em particular. A Rússia tem uma economia do Terceiro Mundo e uma população em declínio. Mas pela frente, na Europa ocidental, tem economias que, por erros de política energética, não se conseguem desligar do seu gás, Estados que, por erros de política social, arriscam crises de dívida, como a França, e sociedades que, por erros de política migratória, estão a perder coesão. A Rússia não está bem. Mas uma Europa ocidental que julga que o imposto é a solução para o empobrecimento, a regulação uma alternativa à inovação, e o fim das fronteiras um meio de pagar o Estado social, não está muito melhor. Também Putin está à espera da bancarrota – mas da Europa ocidental. Resta saber qual virá primeiro. (...)
Acontece que não é só a UE que faz cálculos com as fraquezas de Putin. Putin também faz cálculos com as fraquezas do Ocidente e da UE em particular. A Rússia tem uma economia do Terceiro Mundo e uma população em declínio. Mas pela frente, na Europa ocidental, tem economias que, por erros de política energética, não se conseguem desligar do seu gás, Estados que, por erros de política social, arriscam crises de dívida, como a França, e sociedades que, por erros de política migratória, estão a perder coesão. A Rússia não está bem. Mas uma Europa ocidental que julga que o imposto é a solução para o empobrecimento, a regulação uma alternativa à inovação, e o fim das fronteiras um meio de pagar o Estado social, não está muito melhor. Também Putin está à espera da bancarrota – mas da Europa ocidental. Resta saber qual virá primeiro. (...)

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