No turbilhão de reformas de governo e organização social terá escapado, por uma violenta negação, grande parte da noção de espiritualidade e da herança ética europeia.
Surgem assim pessoas que mantêm o rótulo cultural, mas vivem afastadas da fé, da oração e da comunidade. Nasce o cristianismo “de nome”, onde a ligação espiritual se vai perdendo e os valores se vão dissipando, mesmo que a palavra continue presente. (...)
O Homem que se divorcia da sua religião porque a entende como fonte de medo e superstição, é fundamentalmente diferente do Homem que a nega para incentivar uma reforma política, social e educativa. Um pretende seguir um caminho individual de espiritualidade, o outro pretende moldar a sociedade aos seus olhos e crenças pessoais. Se um diz “não creio”, o outro diz “não creio, nem tu podes crer, e temos que nos livrar deste sistema de crenças”. (...)
O Homem que se divorcia da sua religião porque a entende como fonte de medo e superstição, é fundamentalmente diferente do Homem que a nega para incentivar uma reforma política, social e educativa. Um pretende seguir um caminho individual de espiritualidade, o outro pretende moldar a sociedade aos seus olhos e crenças pessoais. Se um diz “não creio”, o outro diz “não creio, nem tu podes crer, e temos que nos livrar deste sistema de crenças”. (...)
Cresce a sensação que no turbilhão do processo terá escapado, por uma violenta negação, grande parte da noção de espiritualidade e da herança ética europeia, que agora nos cabe procurar nos escombros, e em tom de regresso, pedir a Deus que ainda esteja lá.
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