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sábado, 18 de maio de 2019
Imunoterapia É Menos Eficaz Em Mulheres Que Em Homens
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| A imunoterapia já contabiliza alguns casos de sucesso, mas os resultados negativos dificilmente chegam aos meios de comunicação.[Imagem: Nicolle Rager Fuller/NSF] |
Contudo, como ainda está em seus primeiros estágios de desenvolvimento, a técnica é polêmica entre os médicos e cientistas, com alguns alertando que a imunoterapia é uma linha de pesquisa perigosa.
E um dos fatores complicadores para um maior sucesso dessa técnica acaba de ser descoberto: homens e mulheres têm respostas imunológicas diferentes, e a possível interação com os hormonas pode afetar a forma como homens e mulheres reagem aos medicamentos imunoterápicos.
Em termos mais diretos, o sexo ou género de um paciente afeta a eficácia da imunoterapia no tratamento do cancro.
Medicamentos testados em homens
Fabio Conforti e os seus colegas do Instituto Europeu de Oncologia, em Milão (Itália), lideraram uma meta-análise de 20 ensaios clínicos randomizados, cobrindo mais de 11.000 pacientes, todos envolvendo o uso de imunoterapias contra o cancro avançado.
E a conclusão é que os resultados das imunoterapias são muito melhores para os homens do que para as mulheres, qualquer que seja o câncer tratado ou a droga utilizada.
Em média, o ganho relativo de sobrevivência foi o dobro para os homens em comparação com as mulheres.
A equipe afirma que os resultados da meta-análise ressaltam a necessidade de análises específicas do sexo para evitar a extensão errónea para as mulheres dos resultados obtidos principalmente em pacientes do sexo masculino, o que pode levar a um tratamento pior e potencialmente prejudicial.
De fato, nos testes clínicos analisados, as mulheres estavam subrepresentadas. Em metade deles, as mulheres representavam menos de um terço dos voluntários, o que significa que os estudos individuais provavelmente não podem mostrar com segurança a interação entre o sexo e a eficácia do tratamento.
"Sexo e género podem afetar potencialmente a força da resposta imunológica do corpo. Em média, as mulheres mostram respostas imunes mais fortes do que os homens, o que resulta em uma depuração mais rápida dos patógenos, explicando a menor gravidade e a prevalência de muitas infecções em mulheres e sua maior resposta à vacinação do que os homens. Por outro lado, as mulheres representam cerca de 80% de todos os pacientes com doenças autoimunes sistêmicas em todo o mundo.
Os resultados foram publicados na revista médica The Lancet Oncology.(via DS)
O Que Nos Aprisiona Hoje?
O que nos aprisiona hoje?
Continuamos deixando que outras pessoas façam as escolhas por nós, muitas vezes de maneira subtil. Quantas coisas fazemos sem saber o motivo, porque todos fazem, para agradar ou impressionar? Quantas pessoas comuns seguimos, esquecendo que elas não são exemplo em tudo (as vezes só tem uma boa comunicação)? Quantas loucuras financeiras fazemos gerando problemas para o nosso futuro e de nossa família? Nunca houve tantos vícios e eles também nos escravizam.
Cada decisão gera dúvidas, responsabilidades, consequências, possíveis arrependimentos, frustração por dizer não às outras opções, novas mini-escolhas associadas. E isso impacta diretamente na nossa felicidade e produtividade. O mais importante é ser realista e humilde para reconhecer que não precisamos e não podemos tudo – não temos tempo, dinheiro e energia disponíveis para ficar com todas as opções. Melhor escolher bem só o que é realmente importante como moradia, companhias, carreira, viagens, tipo de alimentação e exercício.
As micro decisões podemos reduzir, simplificar e automatizar. Este é o meu segredo, e o seu?
Andrea Voute
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