Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sexta-feira


  • 609.136 casos confirmados (mais 13.987) 
  • 9.920 vítimas mortais (mais 234 vítimas mortais)
  • 5.779 internados (mais 149)
  • 715 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 13) 
  • 441.556 casos recuperados em Portugal (mais 7.319) 
  • 200.730 pessoas encontram-se em vigilância (mais 7.830) 
  • 157.660 casos ativos (mais 6.434)

Atualmente existem: 

  • 275.164 casos registados no Norte (mais 4.270)
  • 84.162 no Centro (mais 2.670)
  • 208.695 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 5.983)
  • 14.170 no Algarve (mais 459)
  • 3.146 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 30)
  • 3.078 na Região Autónoma da Madeira (mais 84) 
  • 20.721 casos no Alentejo (mais 491).

Quanto aos óbitos, do total das 9.920 mortes: 

  • 3.965 registam-se no Norte (mais 46)
  • 1.646 no Centro (mais 48)
  • 3.626 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 111)
  • 148 no Algarve (mais oito)
  • 22 nos Açores 
  • 482 no Alentejo (mais 19)
  • 31 na Madeira (mais dois) 

Atualmente existem 274.474 homens e 334.471 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 191 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 5.159 homens e 4.761 mulheres. Encontram-se em vigilância 200.730 pessoas, mais 7.830 do que no dia de ontem. Registam-se ainda 157.660 casos ativos, mais 6.434 do que o verificado ontem.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 44.230 homens e 56.926 mulheres, aos quais se acrescentam 33 pessoas de sexo desconhecido, num total de 101.156 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 3.035 homens e 3.653 mulheres, num total de 6.688 mortes.

A Relação De Portugal Com A Pandemia Tem Sido Uma Ilustração Perfeita Do País Que Somos.

 O dito “milagre” apenas aconteceu porque estávamos no terreno em que somos fortes – o curto prazo. Passado quase um ano, a debilidade estrutural do país veio ao de cima. A precariedade do emprego gerou mais desigualdades e exclusão, não se defenderam os mais desfavorecidos, não foram criados os recursos suficientes na saúde para responder a uma crise que desta vez era previsível e a comunicação tem sido medíocre.

Como é habitual, a política sobrepõe-se ao pragmatismo e ao interesse dos cidadãos. Os portugueses já não se sentem todos iguais e desconfiam dos seus líderes.

O longo prazo, que exige estratégia, planeamento, método, racionalidade, equidade e uma linguagem clara, já nos colocou no lugar do costume – muito pior do que a média. O país mostrou a sua pobreza, bem como as suas limitações sociais, políticas e institucionais.

Filipe Garcia, J Económico 

"Os Gatos"


Os férvidos amantes e os austeros sábios
Na idade madura, ambos sabem amar
Os gatos fortes, meigos, orgulho do lar,
Que, tal como eles, são friorentos, sedentários.

Amigos da volúpia e também da ciência,
Procuram o horror das trevas, o silêncio;
E tê-los-ia o Érebo por corcéis fúnebres
Se um dia à servidão dobrassem o orgulho.

Adoptam ao sonhar as nobres atitudes
Das esfinges deitadas nos confins do mundo,
Parecendo adormecer no seu sonho sem fim;

Há mágicas centelhas nos seus rins fecundos
E alguns farrapos de oiro, alguma areia fina,
Estrelando vagamente as místicas pupilas.

(Charles Baudelaire)