terça-feira, 26 de novembro de 2024

Notícias Ao Fim Da Tarde

As Frases (5)

 Se para a generalidade das pessoas o 25 de Novembro foi há 49 anos, para os comunistas parece que foi há 49 horas. Continuam a viver no PREC.  (José Diogo Quintela, OBSR) 

Hoje em dia, a sociedade está organizada para que as crianças não tenham de passar pela frustração do insucesso. Cada um à sua maneira, os pequeninos são todos vencedores. Pelos vistos, isto pegou-se aos partidos. No 25 de Novembro venceu toda a gente. O PS venceu porque ganhou. O PSD e o CDS venceram mesmo não tendo participado. O Chega venceu, apesar de ter lá dentro gente que perdeu. O PCP venceu porque sobreviveu. Tantos vencedores, é absurdo. Manifestamente, Portugal tem um problema com o discurso de pódio.

Se PS e PSD têm medo de uma eventual vitória de Henrique Gouveia e Melo nas próximas eleições presidenciais, têm bom remédio: encontrem melhores candidatos do que o almirante. (Miguel Santos Carrapatoso,OBSR)

Qualquer reforma de futuro sobre o fenómeno migratório deve partir deste lema: rigor à entrada, humanidade no acolhimento. Há que não ter medo e assumir novas políticas depois do fracasso socialista.
(Madalena Natividade,OBSR)

A Frase (296)

 Estamos num limbo histórico, presos entre um passado que já não nos serve e um futuro que não conseguimos desenhar e projetar.     (Rodrigo Adão da Fonseca, OBSR)

A agonia da pós-modernidade permanece, arrastando-se para algo que teima em não surgir. A falta de novos paradigmas que substituam as ideologias caducas está a deixar as sociedades num estado de espera angustiante. As pessoas anseiam por soluções inovadoras que possam responder aos desafios atuais, mas estas teimam em não emergir. Este arrastar prolongado aumenta a sensação de impotência e frustração, enquanto os problemas sociais, económicos e políticos se acumulam sem respostas eficazes.

(...) Nem Tudo É Dias de Sol


 (...) Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...

(Fernando Pessoa)