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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Notícias Ao Fim Da Tarde (act.)

*Paula Amorim e Claude Berda são os novos donos da Comporta










Como É Curta A Memória

Há três anos o Governo prometia devolver rendimentos, repor direitos adquiridos e acabar com a austeridade que asfixiava o país. Agora exulta a responsabilidade financeira, acusando os partidos da oposição de quererem aprovar medidas orçamentais que poderão custar 5,7 mil milhões de euros.

E do alto da sua justificada gabarolice, Mário Centeno, o Sr. Eurogrupo, diz"Portugal é hoje um dos fatores de estabilidade e de crescimento na Europa. A nova fase de todo o processo orçamental que hoje se inicia tem que manter estes compromissos. Mais do que isso, tem que garantir que esses compromissos não são postos em causa no futuro".

Dizem-me, é a política. Talvez seja, mas não quer dizer que seja bonita ou que tenhamos de aceitar a incongruência e a retórica como se fossem um qualquer destino a que estejamos predestinados.


João Vieira Pereira, Expresso 

Livre Arbítrio

Na Velha Realidade, as coisas eram vistas como opostas – quente ou frio, preto ou branco, bem ou mal, desta ou daquela maneira. Na visão expandida da consciência da Nova Realidade, a vida é vista de uma maneira unificada. Lados opostos da moeda são vistos, não como opostos, mas sim, como apenas sendo aspectos diferentes de uma moeda.
Na visão do mundo na Nova Realidade, os extremos opostos de quente e frio se tornam graus variáveis do calor. Preto e branco se tornam, em vez disto, tons infinitos de cinza. Bem e mal se tornam nuances diferentes da natureza humana e estes podem ser vistos sem o julgamento e o medo que vem com a Velha Realidade, com o pensamento polarizado.
Na Velha Realidade, destino e livre arbítrio eram vistos como mutuamente exclusivos. O raciocínio era que, se o destino existe, então ele a tudo controla e, portanto, o livre arbítrio não existe. Por outro lado, você pode provar que o livre arbítrio existe ao fazer uma escolha. Assim, como segue o pensamento, se o livre arbítrio existe, então não pode haver destino.
Mas, espere. Talvez esta escolha do “livre arbítrio” fosse realmente uma escolha predestinada. Talvez a pessoa estivesse destinada a fazer esta escolha o tempo todo, de modo que a experiência da escolha fosse apenas uma ilusão. Neste ponto, as pessoas costumam desistir de toda a questão, porque isto se transformou em um destes quebra-cabeças, como perguntar o que veio primeiro – o ovo ou a galinha.
Owen K.Waters