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sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Lucidez De António Barreto

António Barreto um homem livre que analisa  realisticamente e com lucidez a situação actual .

E diz :
(...) O facto de alguns políticos não terem dado o exemplo do sacrifício que impõem aos cidadãos. A indisponibilidade para falarem uns com os outros, para dialogar, para encontrar denominadores comuns e chegar a compromissos contrasta com a facilidade e o oportunismo com que pedem aos cidadãos esforços excepcionais e renúncias a que muitos se recusam. A crispação política é tal que se fica com a impressão de que há partidos intrusos, ideias subversivas e opiniões condenáveis. O nosso Estado democrático, tão pesado, mas ao mesmo tempo tão frágil, refém de interesses particulares, nomeadamente partidários, parece conviver mal com a liberdade. Ora, é bom recordar que, em geral, as democracias, não são derrotadas, destroem-se a si próprias!(...)

Há momentos, na história de um país, em que se exige uma especial relação política e afectiva entre o povo e os seus dirigentes. Em que é indispensável uma particular sintonia entre os cidadãos e os seus governantes. Em que é fundamental que haja um entendimento de princípio entre trabalhadores e patrões. Sem esta comunidade de cooperação e sem esta consciência do interesse comum nada é possível, nem sequer a liberdade.(...)

E mais adiante :
País desigual e contraditório, tens diante de ti a mais difícil das tarefas, a de conciliar a eficiência com a equidade, sem o que perderás a tua humanidade. Tarefa difícil. Mas possível.
(ler aqui o discurso completo)

O Homem Necessita De Se Alimentar De Sagrado

Há um novo mundo que se abre no campo da investigação e da compreensão desse grande enigma que é o homem.
Podem cometer-se muitos erros nesta abordagem mas fechar os olhos a tudo aquilo que o intelecto racional não entende, originou uma sociedade altamente permissiva à superstição, à fantasia, aos vendedores de sonhos. Não podemos jamais fazer de avestruz. O Homem necessita por instinto de se alimentar de sagrado. (Paulo Alexandre Loução, os Templários na formação de Portugal)

" Nós perdemos a capacidade de dialogar com os mitos. O problema  não está em suprimir os mitos ou a religião, mas em dialogar com os mitos, possuir um novo tipo de religião que nos una uns aos outros, que possua uma dimensão mística e sagrada da existência, a nossa consciência e a nossa racionalidade devem dialogar com essa dimensão sagrada."
(Edgar Morin)