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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Entretanto A Desunião Europeia ...

... Prossegue o seu caminho

E nas habituais versões: Comissão versus Conselho, países mais ricos versus países mais pobres, Norte versus Sul, e Reino Unido à parte. Nada de novo, portanto. Nem a leste nem a oeste.

Uma UE dividida entre a Europa do poder cada vez mais restrito, a Europa do cheque cada vez mais reclamado e a Europa regulamentar dos eurocratas preocupada com a dimensão da gaiola dos galináceos ou o perímetro das maçãs.

Na UE decidir começa sempre por um outro verbo: adiar. Uma Europa que mastiga os problemas entre proclamações, declarações e considerações. Quando passa à acção, oscila entre andar a passo de caracol ou de tartaruga e é incapaz de pôr em pé um projecto de desenvolvimento solidário que, não beneficiando o infractor, tenha a capacidade de partilhar riscos próprios de uma construção unida.

Líderes incapazes ou até ignorantes ( pode continuar a ler aqui)

Preto No Branco ...



As pensões pagas em Portugal estavam 26% abaixo do valor médio pago na zona euro ainda antes da entrada da troika, segundo dados ontem divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), calculados em paridade do poder de compra (PPC) e relativos ao final de 2008.

As contas da organização mostram que a pensão média em Portugal, segundo aquele método, equivalia a 12,2 mil euros anuais, valor que compara com uma média da zona euro de 16,6 mil euros anuais. Dadas as sucessivas rondas de austeridade que se seguiram nos anos mais recentes, a diferença entretanto terá aumentando.

Preto no branco: Um reformado da zona euro ganha em média mais 4000 euros por ano que um português. E sem contar com cortes.
Fonte: J i

Sossega Coração... Sossega...

Sossega, coração inútil, sossega!
Sossega, porque nada há que esperar,
E por isso nada que desesperar também...
Sossega... Por cima do muro da quinta
Sobe longínquo o olival alheio.
Assim na infância vi outro que não era este:
Não sei se foram os mesmos olhos da mesma alma que o viram.
Adiamos tudo, até que a morte chegue.
Adiamos tudo e o entendimento de tudo,
Com um cansaço antecipado de tudo,
Com uma saudade prognóstica e vazia.

Álvaro de Campos