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quarta-feira, 30 de junho de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Quarta-feira

  • 879,557 confirmados (mais 2.362)
  • 17.096 número de mortes (+4 óbitos) 
  • +33.471 casos ativos (+1337)
  • 828,990 recuperados (+1.021)
  • 504 internados (+12)
  • 120 em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Por Regiões:

  • Região de Lisboa e Vale do Tejo (+1.336) totalizando 340.038.
  • Norte registaram-se (mais 435) 345.825
  • Centro (mais 224) 122.107
  • Alentejo registaram-se (mais 64) 30.997 
  • Algarve (mais 254) 24.489 
  • Na Madeira 9.922 (+14)
  • Açores 6.179 (+35)
Uma das mortes foi na Madeira, enquanto que as restantes três foram na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Quanto à matriz de risco, que atualizou os dados esta quarta-feira, o nível de incidência no território nacional voltou a subir, situando-se agora nos 172,8 casos por 100 mil habitantes a nível nacional. No continente, a incidência é de 176,9 o nível mais elevado já registado.

Quanto o risco de transmissibilidade, o famoso Rt, que se manteve inalterado face à ultima atualização, situa-se hoje em 1,14 a nível nacional e 1,15 no continente.

É Só Mais Uma ...

 Portas giratórias
Esta semana a associação Transparência e Integridade informou que há pelo menos 16 magistrados a exercer funções no Governo. trata-se de uma situação extremamente preocupante para o nosso Estado de Direito que se deve caracterizar precisamente pela separação de poderes.    (Luís Meneses Leitão, CM)

Sobre Um Poema


Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

(Herberto Helder)