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sábado, 18 de junho de 2022

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (126)

Surpreendentes são as medidas que sugerem que o Primeiro Ministro e a Ministra perceberam o que está a acontecer e não querem confessar. O Primeiro Ministro é mestre na arte do apagamento ou do esquecimento. Dissocia-se das causas, da sua origem, das suas responsabilidades passadas, dos seus ministros ou dos seus altos funcionários que procura substituir logo que possível. Sabe que é responsável, mas não quer ser responsabilizado. Sabe que é o protagonista, mas só está disponível para assumir essa qualidade quando lhe convém.           (António Barreto, Público via Jacarandá)

O Governo e a Ministra anunciam “planos de contingência”, na esperança de que alguém acredite que há sobretudo problemas passageiros. Declaram também criar uma Comissão de Acompanhamento, mais uma, na conhecida tradição de “empatar”. Para fazer o quê? Para coordenar e conversar. E entreter. É detestável este estilo de governo feito de expedientes, de falta de confiança nas instituições, de não cumprimento das regras de avaliação e responsabilidade. É próprio de um governo auto-suficiente dominado pelo fanatismo ideológico. Vêm daí os intoleráveis conflitos de teimosia: contra os privados, contra os sindicatos, contra as farmácias e contra as Ordens.

Com quem é que o governo quer governar a saúde? Com os médicos que paga mal? Com os enfermeiros que aliena? Com as Ordens que despreza? Com os privados que ameaça de morte? Com os doentes e familiares que esperam por consulta e cirurgia? Talvez apenas com um espelho.  (ler aqui texto completo)

Nota: E se tudo isto se tivesse passado no Governo de Passos Coelho? - imaginam o que não seria?  Lamentável é a FALTA de seriedade e de hombridade de muitos políticos portugueses. 

Método De Manipulação Dos Processos De Formação E Queda De Chuva Ou Neve - "Semear Núvens"


“Semear nuvens” é um método de manipulação dos processos de formação e queda de chuva ou neve. A técnica não é nova, mas tem vindo a ganhar especial adesão em alguns países como possível solução para a seca.

A técnica de “semear as nuvens”, conhecida como inseminação artificial de nuvens em Portugal, implica o uso de aviões ou drones responsáveis por depositar nas nuvens pequenas partículas de iodeto de prata que, com uma estrutura semelhante ao gelo, irão modificar a estrutura das nuvens, aglomerando gotas de água em seu redor e aumentando as probabilidades de chuva ou neve. A técnica pode também ser aplicada via terrestre, através de estações com cerca de 6 metros de altura que lançam as partículas na direção das nuvens.

Nos EUA, a prática tem vindo a ganhar adesão e embora alguns estados como o Utah ou a Dakota do Norte já recorram à inseminação artificial de nuvens há cerca de cinco décadas, outros estados têm aderido mais recentemente. 

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Seria essa uma resposta viável em Portugal?

A resposta curta é não, como explica à VISÃO o professor catedrático do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Universidade de Lisboa, Pedro Miranda. No entanto, para perceber o porquê da inseminação artificial de nuvens não ser uma resposta viável à escassez de água em Portugal é necessário responder primeiro a uma outra questão: “Porque é que nós temos seca?”.

“Nós não temos chuva porque temos tido este ano e outros anos, e aliás esse é o tipo de situação que produz seca em Portugal, uma situação de bloqueio”. Um bloqueio ocorre quando “temos um padrão de anticiclones que estão quase quietinhos em frente à Península Ibérica que não deixam as depressões que têm água passar para a Península Ibérica. Se as nuvens não chegam a Portugal, como é que se vai produzir chuva? Não vai.”  (continuar a ler aqui)  (Rita Matos, Visão)

Nota:   Pode também ler  Semeadura na nuvem: um experimento com consequências imprevisíveis

Um Certo Grau Da Vida



Quando atingimos um certo grau da vida, da experiência e do conhecimento dos homens, 
toda a relação, mesmo com os mais avisados e os mais amáveis dos nossos amigos, 
quase não vale mais do que pela atmosfera que a envolve, e todas as nossas conversas, 
mesmo aquelas que se dizem profundas, já não são capazes de nos dar riqueza 
e felicidade no plano intelectual, mas unicamente 
de um modo quase melódico ou musical.

(Arthur Schnitzler)