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sábado, 24 de abril de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sábado

  • 833.964 casos confirmados (mais 567)
  • 16.959 vítimas mortais (mais duas)
  • 342 internados (menos 42)
  • 98 estão em Unidades de Cuidados Intensivos
  • 792.377 casos recuperados (mais 626)
  • 23.802 pessoas encontram-se em vigilância (mais 691)
  • 24.628 casos ativos, (menos 61)

Atualmente existem:

  • 334.977 casos registados no Norte (mais 215)
  • 118.422 no Centro (mais 59)
  • 315.624 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 220)
  • 21.533 no Algarve (mais 25)
  • 4.650 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 14)
  • 9.087 na Região Autónoma da Madeira (mais 25)
  • 29.671 casos no Alentejo (mais nove).

Quanto aos óbitos, do total das 16.959 mortes: 

  • 5.335 registam-se no Norte (mais um)
  • 3.009 no Centro
  • 7.190 em Lisboa e Vale do Tejo (mais um)
  • 356 no Algarve
  • 31 nos Açores
  • 970 no Alentejo.
  • 68 mortes na Madeira.

Atualmente existem: 378.305 homens e 455.353 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 306 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 8.909 homens e 8.050 mulheres.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 61.302 homens e 77.181 mulheres, aos quais se acrescentam 51 pessoas de sexo desconhecido, num total de 138.534 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 5.122 homens e 6.040 mulheres, num total de 11.162 mortes.

A incidência a nível nacional é de 72,1 casos de infeção por Covid-19 por cada 100 mil habitantes e em Portugal Continental de 68,3 casos de infeção por cada 100 mil habitantes. O Rt a nível nacional está em 0,98 e em Portugal Continental é de 0,99.

A Verdade É Que Os Supervisores Do Cartel Não Desistem

 Podíamos ter um Abril tranquilo, politicamente calmo, pelo menos, já que a doença nos retirou paz e sossego. Mas não temos. As vésperas de Abril criaram um novo problema. O debate sobre os festejos da liberdade tem tanto de desprezível quanto de perigoso. Mas também revelador. Mostra uma espécie de Cartel que decide quem comemora o 25 de Abril e festeja o Dia da Libe
rdade. Na verdade, que espera traçar as fronteiras da democracia.

A ideia de que uns festejos nacionais e populares, oficiais ou espontâneos, solenes ou pindéricos, têm responsáveis, proprietários e supervisores só atrai mesmo pessoas estranhas ou com estranhas intenções. Dentro de dias, a polémica vai ficar esquecida. Dentro de anos, nem as crianças vão acreditar que esta existiu. Mas, para já, envenenou os dias. É possível que os militares de Abril tenham sido, uma vez mais, utilizados. Também não faz mal, aprendem. Verdade é que os supervisores do Cartel não desistem.

Em poucas palavras: a democracia tem os seus autores que usufruem de direitos especiais; a democracia também tem os seus eleitos, uns mais genuínos do que outros, conforme a sua proximidade aos autores; os eleitos da democracia têm poderes e direitos, nomeadamente privilégios. São esses privilégios que definem o conteúdo patrimonial na representação popular ou eleitoral. Em poucas palavras: quem ganha eleições tem o direito e a legitimidade para nomear os seus, pagar aos seus, autorizar quem escolhe, licenciar quem prefere, empregar quem quer, designar todos os cargos e recompensar os seus. Eventualmente, enriquecer. (continuar a ler aqui)

(António Barreto, Público)

Sentinelas Absurdas, Vigilamos

Quem diz ao dia, dura! e à treva, acaba!
E a si não diz, não digas!
Sentinelas absurdas, vigilamos,
Ínscios dos contendentes.
Uns sob o frio, outros no ar brando, guardam
O posto e a insciência sua.

(Ricardo Reis)