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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Esta É A frase

« É claro que nos revoltamos. É claro que olhamos para o "Plano de Austeridade" e pensamos que devia chamar--se "Plano da Impunidade". Mas enquanto afiamos facas imaginárias contra os culpados, preparamo-nos para os efeitos. 2011 será um ano de menos rendimento, mais impostos e menor crescimento económico.»

Pedro Guerreiro,CM

Alargar Os Horizontes Temporais

Alguns tecnocratas padecem de miopia. Possuem um instinto que os leva a pensar em recompensas imediatas e consequências imediatas, são membros prematuros da geração do agora.

Se uma região precisa de uma estrada, constrói-se uma auto-estrada; se os vizinhos constroem um TGV, também têm de construir um TGV. O facto de tal decisão ser susceptível de modificar profundamente os padrões de trabalho, de aumentar as despesas, de poder desencadear consequências ecológicas devastadoras uma  geração mais tarde, não cabe, pura e simplesmente, no seu conceito de tempo.
Num mundo de mudança acelerada, o ano que vem está mais próximo de nós do que o mês seguinte estava numa era menos frenética.

A transformação radical deste facto da vida deve ser compreendida por aqueles a quem compete tomar decisões, quer pertençam ao campo industrial, quer ao governamental, quer a qualquer outro.Precisam de alargar os seus horizontes temporais.

Planear para um futuro mais distante não significa amarrar-se a programas dogmáticos. Os planos podem ser experimentais, fluidos, flexíveis, o que não pode acontecer é continuarmos a ser governados por gente de vistas curtas.

Algumas ideias expressas surgiram 'Do Apocalipse à Esperança.

António Costa Diz ... E Entretanto ...

António Costa diz que se deve evitar "instabilidade política", "a subordinação do projecto nacional a objectivos estritamente partidários" e a "incapacidade de construir consensos" como aquilo que a I República ensinou.

Entretanto > Manifestantes gritam "viva a República das bananas"

Outono ...

Longos soluços dos violinos de outono
Ferem meu coração com langor monótono...
E choro, quando ouço,  ofegando,  bater a hora,lembrando os dias,  as alegrias e ais de outrora.
E vou-me ao vento que, 
num tormento me transporta de cá para lá,  como faz a folha morta.


Verlaine