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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Culpa é do Governo que Iludiu e da Oposição que Desiludiu

Eleições passadas, não há propaganda que resista ao estado comatoso do país. A culpa é do Governo, que iludiu, e também da oposição, que desiludiu.(...)

Se ao partido do Governo pouco interessou mostrar o 'país real' - e a crise internacional serviu de almofada para amortecer muitos dos erros das opções internas -, à oposição e sobretudo ao partido ao qual se exigia a constituição de uma alternativa, também não se pode poupar a responsabilidade por nada ter feito nem dito para denunciar as fragilidades do Executivo em avaliação nas urnas e apontar caminhos e propostas diferentes. (...)

Qual 'asfixia democrática' qual quê?
Se ela existe, a ausência de alternativa é que aperta ainda mais o garrote.(...)

O verdadeiro problema é que a má propaganda 'asfixiou' o debate político, económico e social que, infelizmente, continua por fazer.(...)

O problema é que tanto uns como outros, (...) , mais depressa deverão cair na tentação de gerir danos e vender ilusões do que encarar a realidade e fazer o que mais ano menos ano, não pode deixar de ser feito.

Excertos,De volta ao país real,Mário Ramires,SOL

Está na altura do Governo regressar ao país real e do maior partido da oposição se organizar não continuando no vazio e balburdia em que se encontra e assumir as responsabilidades inerentes à responsabilidade que os seus eleitores lhe conferiram, isto se quiser continuar a ser uma voz activa e ouvida no panorama político português.

Acederam ao Programa de Software e ...

... E a Polícia Judiciária (PJ) apreendeu os dispositivos electrónicos, dados informáticos e software de cifra e encriptação, e constituiu dois arguidos.

Em comunicado hoje divulgado, a PJ refere que a investigação em curso teve por base notícias sobre fragilidades de segurança em redes informáticas do Estado e o relatório de uma empresa que fazia referência à obtenção e posse de informação sensível de diversos organismos, entre os quais o Ministério da Justiça, e empresas privadas.

A operação "Ghostbuster" pretendia "recolher elementos probatórios da eventual prática organizada de crimes informáticos de natureza transnacional, designadamente acesso ilegítimo, acesso indevido e dano informático, tendo sido constituídos dois arguidos, que cooperaram com a acção da justiça".

Fonte: Lusa


Notícias Soltas - Setúbal


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  • Esta é a Frase

    “"O governo é novo e também não é governo. É um 'bunker' onde o primeiro-ministro reúne com os seus generais, preparando-se para uma guerra que ele não pode causar nem perder".

    João Pereira Coutinho, "Correio da Manhã", 23-10-2009


    Dúvida? Crença?



    A dúvida é um estado de insatisfação e inquietude do qual lutamos para nos desvencilhar e passar para um estado de crença, ao passo que este é um estado calmo e satisfatório que não desejamos evitar ou transformar numa crença em outra coisa. Pelo contrário, nós agarramo-nos tenazmente não só ao acreditar, mas a acreditar precisamente naquilo em que acreditamos. Tanto a dúvida como a crença têm efeitos positivos sobre nós, ainda que bem distintos. A crença não nos faz agir prontamente, mas predispõe-nos a agir de uma certa maneira quando surge a ocasião. A dúvida é desprovida desse efeito activo, mas estimula-nos a investigar até que ela própria seja aniquilada. (...) A irritação da dúvida provoca uma luta para alcançar um estado de crença.

    Charles Peirce, in 'A Fixação da Crença'