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quinta-feira, 26 de junho de 2025
Notícias Ao Fim Da Tarde
O Conceito De Liderança Empática
As organizações já não são estruturas estáticas, mas sim sistemas vivos, que desafiam não apenas o modelo e cultura organizacional “tradicionais”, mas também o próprio “cerne” da liderança.
A ligação entre a estratégia e a componente humana coloca as relações e conexões pessoais no centro do processo de liderança, criando a expetativa de que os líderes de hoje sejam mentores que agem com integridade e paixão para inspirar os outros a alcançar resultados sem comprometer a viabilidade e saúde mental das suas equipas.
Posto isto, deverão os líderes cultivar uma maior IE? Sem dúvida, mas não de forma isolada. A IE deve ser parte de um conjunto mais amplo de competências a que os líderes devem almejar num processo de liderança inserida num pensamento sistémico.
Ao reconhecer as organizações de hoje como sistemas complexos, teorias como a Liderança na Complexidade assumem essa liderança como um processo dinâmico que emerge das interações que vão ocorrendo dentro do sistema. Liderar neste contexto exige estabelecer uma visão e uma adaptabilidade que implicam, muitas vezes, abdicar do controlo.
Neste âmbito, a empatia torna-se uma ferramenta essencial, permitindo aos líderes captar tensões, fomentar a colaboração e responder a padrões evolutivos, ao invés de lhes resistirem.
Esta teoria realça ainda a importância do equilíbrio entre intenção estratégica e adaptação emergente, promovendo uma liderança, tanto distribuída quanto contextual.
Tal equilíbrio deve também ser cultivado a nível individual, através de uma liderança equilibradamente empática, pois um excesso de empatia por parte do líder pode levar ao seu burnout ou a momentos de indecisão. A chave da liderança passa, assim, por saber interpretar o contexto e identificar quando devemos liderar pela emoção, pela racionalidade, ou por uma integração de ambas.
Num mundo onde os sistemas são imprevisíveis e as pessoas são o verdadeiro motor das organizações, a humanização da liderança é a única via sustentável. Os líderes do futuro não terão de ser apenas bons estrategas, mas também grandes intérpretes da condição humana e das relações sistémicas que dela advêm.
Paulo Leitão,
Diretor de Recrutamento e Seleção Especializado do Clan. Este artigo foi publicado na edição nº 30 da revista Líder
Se no passado as teorias do “Grande Líder” assumiam que liderar implicava ter “controlo” sobre todas as respostas e conhecimentos, hoje a incerteza própria de um ecossistema laboral caracterizado por revoluções tecnológicas, modelos híbridos de trabalho e a integração de um conjunto de valores culturais e de sociedade em constante evolução, requerem que o processo de liderança reflita um equilíbrio entre a lógica e a emoção.
É com base nesta premissa que surge o conceito de Liderança Empática, alicerçada na Inteligência Emocional (IE), que convida os líderes a “ouvir” não apenas os dados e indicadores financeiros, mas também as emoções e expectativas humanas.A ligação entre a estratégia e a componente humana coloca as relações e conexões pessoais no centro do processo de liderança, criando a expetativa de que os líderes de hoje sejam mentores que agem com integridade e paixão para inspirar os outros a alcançar resultados sem comprometer a viabilidade e saúde mental das suas equipas.
Posto isto, deverão os líderes cultivar uma maior IE? Sem dúvida, mas não de forma isolada. A IE deve ser parte de um conjunto mais amplo de competências a que os líderes devem almejar num processo de liderança inserida num pensamento sistémico.
Ao reconhecer as organizações de hoje como sistemas complexos, teorias como a Liderança na Complexidade assumem essa liderança como um processo dinâmico que emerge das interações que vão ocorrendo dentro do sistema. Liderar neste contexto exige estabelecer uma visão e uma adaptabilidade que implicam, muitas vezes, abdicar do controlo.
Neste âmbito, a empatia torna-se uma ferramenta essencial, permitindo aos líderes captar tensões, fomentar a colaboração e responder a padrões evolutivos, ao invés de lhes resistirem.
Esta teoria realça ainda a importância do equilíbrio entre intenção estratégica e adaptação emergente, promovendo uma liderança, tanto distribuída quanto contextual.
Tal equilíbrio deve também ser cultivado a nível individual, através de uma liderança equilibradamente empática, pois um excesso de empatia por parte do líder pode levar ao seu burnout ou a momentos de indecisão. A chave da liderança passa, assim, por saber interpretar o contexto e identificar quando devemos liderar pela emoção, pela racionalidade, ou por uma integração de ambas.
Num mundo onde os sistemas são imprevisíveis e as pessoas são o verdadeiro motor das organizações, a humanização da liderança é a única via sustentável. Os líderes do futuro não terão de ser apenas bons estrategas, mas também grandes intérpretes da condição humana e das relações sistémicas que dela advêm.
Paulo Leitão,
Diretor de Recrutamento e Seleção Especializado do Clan. Este artigo foi publicado na edição nº 30 da revista Líder
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