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segunda-feira, 22 de junho de 2020

A Madrugada ...

A escuridão da noite me assusta, a lua me fascina, as estrelas me dão sonhos, 
e sonhos me fazem acreditar no impossível, 
e ainda me perguntam por qual motivo eu amo a madrugada.

(FD )  

Notícias Ao Fim Da Tarde




Covid-19: Situação Hoje Segunda-feira Em Portugal


  • 39.392 casos positivos (+259) face a domingo
  • 1.534 número de vítimas mortais (+ 4 mortes) 
  • 364.305 casos suspeitos 
  • 1.782 pessoas ainda aguardam os resultados das análises laboratoriais 
  • 424 internados
  • 72 estão em Unidades e Cuidados Intensivos
  • 25.548. casos recuperados 
  •  323.131 casos não confirmados após as análises
  • 30.956 encontram-se sob vigilância das autoridades de saúde.
A região norte continua a ser aquela onde se registam mais casos confirmados.

Existem: 
17.320 casos registados no Norte, 4.005 no Centro, 16.926 em Lisboa e Vale do Tejo, 376 casos no Alentejo, 529 no Algarve, 144 casos na Região Autónoma dos Açores, 92 na Região Autónoma da Madeira.

Vítimas mortais, foram registadas : 814 mortes no norte do país, 248 no centro, 440 em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Alentejo, 15 no Algarve e 15 nos Açores. A região autónoma Madeira é a única região do país onde não foram registados óbitos.

Há um mês que não havia tantos novos casos no Norte, 71. Percentagem de Lisboa — 63% dos 259 infetados — é a menor desde 19 de maio. Em 24 horas morreram mais quatro pessoas, todas em Lisboa.

A Saída De Mário Centeno

É possível que a saída de Mário Centeno, em plena pandemia e no início de uma crise económica inevitável, tenha justificações. É possível mas não parece. Mário Centeno não se mostrou incompetente nem pusilânime a ponto de justificar o seu afastamento. Pelo contrário, revelou serenidade e competência.

Estranha-se que num período tão difícil como este o Primeiro-ministro dispense o contributo de um ministro com o prestígio internacional e a popularidade nacional deste. Não é fácil perceber que um governo não esteja interessado em manter o seu ministro como presidente do Eurogrupo. É verdade que estes cargos (Comissão, Banco central) muitas vezes prejudicam, mais do que favorecem, os países de origem dos titulares. Mas o desempenho por um nacional gera algum respeito.

Também não nos é dado perceber que um ministro, no auge da sua acção, solicite a demissão. A não ser que tenha perdido o apoio do Primeiro-ministro. Se há razões pessoais para esta demissão, não ficamos felizes com o facto, porque em boa parte muitas das razões pessoais são desprezíveis (inveja, ambição, receio…).

(excertos do texto de António Barreto no Público