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terça-feira, 22 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Equilibrar É Preciso

 A falta de casas para alugar
Principais razões 

Os altos impostos que exigem aos proprietários.

O que implica o aumento de renda aos inquilinos, ou a opção de não aluguer (mais prejuízos que benefícios)
Se os aluguéis são altos , mais vale comprar casa, o que vai fixar a quase permanência nesse lugar dificultando qualquer mudança. (para casas muito mais baratas)

A concentração da população em determinadas Zonas - que têm casas alto padrão, também conhecidas como casas de luxo ou de alto padrão, são residências que se destacam pelas características de construção, acabamento, localização e, consequentemente, pelo seu valor superior. 

A fixação da população , dificulta a mudança para locais com rendas mais em conta.

Fixações essas que são resultantes dos compromissos tomados anteriormente relativos à obtenção de casa e da adaptação à socialização a novo local. Daí não optarem muitas vezes por mudanças para zonas com casas de renda muito inferior.

Qualquer alteração de empregabilidade ou de condições de melhoria de vida fica muitas vezes "amarrada" aos compromissos assumidos por um prazo que muitas vezes tem a duração de uma vida.

Se Queremos Ganhar O Futuro Sem Ditaduras

Se queremos ganhar o futuro sem ditaduras, temos de restaurar, com pluralismo, a razão política como prática exigente, feita de prudência, imaginação e coragem. Sem isso, restam-nos ou a histeria ou a gestão tecnocrática (e mediática) dos impasses. 

Portugal, em linha com a generalidade dos países ocidentais, atravessa um tempo de anestesia ideológica. Por cá este sono é mais profundo: os partidos falam sozinhos, ocupando um palco vazio, enquanto a sociedade civil assiste, ora aos berros, ora em silêncio, ausente ou resignada.

Pensar politicamente exige mais do que repetir fórmulas morais de cartilha: implica escolher, discriminar, hierarquizar. Obriga, sobretudo, a imaginar. E é precisamente aí que estamos bloqueados. A crise é particularmente grave em Portugal porquanto os governos e os partidosos não existem para funcionar como laboratórios de pensamento, mas como máquinas de repetição.

É uma sociedade em que os problemas são novos, mas as respostas continuam velhas e muitas vezes sem qualquer coerência entre si. Queremos “sol na eira e chuva no nabal”, sem que ninguém questione os vasos comunicantes que se estabelecem entre políticas públicas que, nos seus objetivos, incentivos e consequências não desejadas, conflituam entre si.

(excertos do texto de Rodrigues Adão da Fonseca, OBSR)

Contranarciso

 

em mim
eu vejo
o outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente centenas

o outro
que há em mim é você
você
e você

assim como
eu estou em você
eu estou nele
em nós
e só quando
estamos em nós
estamos em paz
mesmo que estejamos a sós

(Paulo Leminski)