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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Estrela Polar


Eu vi a estrela polar 
Chorando em cima do mar 
Eu vi a estrela polar 
Nas costas de Portugal! 
Desde então não seja Vênus 
A mais pura das estrelas 
A estrela polar não brilha 
Se humilha no firmamento 
Parece uma criancinha 
Enjeitada pelo frio 
Estrelinha franciscana 
Teresinha, mariana 
Perdida no Pólo Norte 
De toda a tristeza humana.


Vinicius de Moraes

Notícias Ao Fim Da Tarde (act.)

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A Busca Da Previsibilidade

Há no caso das sociedades humanas um fator que simultaneamente dificulta e simplifica o esforço de previsão. Ao contrário do vento, da chuva ou dos raios solares, cada ser humano processa a informação que lhe chega e a ela reage de modos muito diversos. No ato de deliberação sobre agir ou não agir e como, os seres humanos constroem a sua própria história. A vários níveis, as pessoas são menos previsíveis do que os átomos, as moléculas e a energia em interação.

A busca de previsibilidade leva os seres humanos a construir (ou a aceitar) sistemas estáveis de relações sociais - como os contratos verbais e não-verbais, as regras e as leis, as instituições formais, ou simplesmente os comportamentos rotineiros que definem em cada sociedade o que é e não é correto fazer e dizer. Por vezes, as regras que as sociedades humanas estabelecem para si próprias são de tal modo rígidas que as mudanças só acontecem sob a forma de cataclismos ou revoluções. Mas tais eventos são tão drásticos que é muito difícil antecipar se e quando poderão acontecer.

O que surpreende no mundo de hoje é que a mera expectativa de sobressalto já não chega para causar mossa. Os mercados antecipam o risco, os preços dos ativos ajustam-se e os negócios prosseguem, até que algo de muito grave aconteça.

Em Portugal, esperavam-se poucas mudanças para 2018. A surpresa é mesmo o pouco que mudou.


A estabilidade do quadro político é surpreendente para quem acompanha o dia-a-dia do país através dos jornais e televisões. A julgar pelos media, não faltaram em 2018 escândalos, polémicas e tensões na política portuguesa: Tancos, touradas, Robles, passwords falsas, reembolsos indevidos, coletes amarelos, entre outros. Poucos previam estes acontecimentos no final de 2017. Pouco parece importar.
O que 2018 parece querer ensinar-nos é isto: enquanto o mundo lá fora não nos pregar partidas, o país não está para grandes mudanças. Depois logo se vê. 
(Excertos do artigo de Ricardo Paes Mamede, DN

Interessante A Ideia De Pensarmos No Fim Do Ano Como O Fim De Um Ciclo ...

Interessante essa ideia de pensarmos no fim do ano como o fim de um ciclo.
Apesar de sabermos que o tempo não para, sendo ele contínuo, nós fazemos desse momento uma possibilidade real de nos avaliarmos, projetar sonhos, fazer novos planos, mudar de hábitos, ter mais fé....
Enfim, nos oportunizamos a ideia de sermos melhores!
Que nos seus momentos de reflexão você seja capaz de sempre dar uma chance a você mesmo.
Nunca deixe de acreditar!
LCT