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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Notícias Ao Fim Da Tarde

A Frase (215)

Para o eleitor comum não deixa de causar um certo amargo de boca, perante a instabilidade que 2023 trará à Europa, ver os dois maiores partidos portugueses dedicados, respetivamente, a negar a realidade e a prometer o impossível.               (Sebastião Bugalho, DN)
 
Quando António Costa mascarou um corte aos pensionistas, o PSD lançou um outdoor pelo país fora, prometendo "nenhum corte nas pensões". Confesso que fiquei à beira do acidente rodoviário ao contemplar tamanha jura. "Nenhum corte nas pensões", senhores automobilistas, garante o PSD. Quer isto dizer que diante da desonestidade do governo - que não quer assumir os cortes que preservariam a sustentabilidade da Segurança Social - o maior partido da oposição responde com irresponsabilidade, propondo indexar as pensões a uma inflação de 7,4%, o que levaria o défice para níveis incomportáveis, em crise ou fora dela.

Durante quatro longos anos, o PSD foi liderado pelo político mais inepto, indolente e errático de que há memória. Rui Rio entregou a governação a António Costa, a oposição a André Ventura e o país a uma maioria absoluta incapaz de lidar com a crise que aí vem.

É cedo demais para a nova liderança do PSD se assemelhar a essa incompetência. Mas não é tarde demais para dar um passo atrás.

Eu Não Sou Carimbo De Ninguém

 

Mensagem aos Portugueses

O que quero de todos os portugueses é o seguinte: sejam curiosos; e que a organização em sociedade possa ser de tal maneira que eles possam satisfazer essa curiosidade completamente. E não para ganhar dinheiro, não para fazer figura, nem para ganhar cargo, mas para ser plenamente aquilo que é. Alguma coisa que ele sinta que o está desenvolvendo na mensagem única que tem que dar do mundo, de maneira que a minha mensagem para qualquer aluno de qualquer escola é: faça favor de cuidar da sua mensagem e não da minha. A minha foi, é só para dizer «cuide da sua», porque essa é que tem importância. E a mensagem será vossa na medida em que for o mais diferente possível da minha, ou de qualquer outra. Senão, para quê duplicados no mundo? Não é preciso. Para isso é que inventaram os carimbos. Eu não sou um carimbo de ninguém.

(Agostinho da Silva)