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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Domingo

  •  804.562 número de infetados (+718 novos casos) 
  • 16.317 vítimas mortais (mais 41 mortes)
  • 2.165 internados  (-15) 
  • 484 nos cuidados intensivos (-8) 
  • 718.977 recuperados (mais 1.664) 
  • 69.268 casos ativos de infeção (menos 987)
  • 45 mil pessoas sob vigilância (menos 3.076)

Por Regiões:

  • Norte (326.304 e 5.206 mortes)
  • Lisboa e Vale do Tejo (304.534 casos de infeção e 6.831 mortes)
  • Centro (114.957 casos e 2.905 mortes)
  • Alentejo (28.459 casos e 947 mortes)
  • Algarve (20.098 casos e 339 mortes)
  • Açores registam (3.752 casos e 28 mortos)
  • Madeira (6.458 casos e 61 vítimas mortais)

A Frase

 Fecha-se por medo, abre-se por cansaço. O País está reduzido a esta pobreza fracturada, a esta dicotomia entre o medo e o cansaço que invade os espíritos como um impulso animal. O Presidente da República está do lado do confinamento, o Governo faz um silêncio que soa a funeral, mais parece ter sido submetido a uma terapia de choque em função de uma variação política do stress pós-traumático. Quanto aos portugueses, estes não querem perceber que o sentido das coisas é um edifício frágil, construído a partir de farrapos científicos, memórias de outras histórias, artigos de jornal, megapixels na televisão, pequenas vitórias, pessoas odiadas, pessoas amadas. 

Carlos Marques de Almeida, ECO

 O passado é observado com uma distância entre o irónico e o cínico, enquanto o futuro é sempre observado como a agregação racional das vontades individuais atomizadas. A pandemia acaba por funcionar como um veículo imprevisível que começa a fazer deslocar as sociedades no sentido das planícies políticas desconhecidas. Modernos, pós-modernos, nacionais, globais, o ferry em que viajamos parece não ter instalado o necessário GPS político, nem os drones exploratórios nos devolvem imagens nítidas daquilo que se aproxima. Deixe-se ficar em casa. O Inferno são os outros.

E Ao Anoitecer


e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

(Al Berto)