Pesquisar neste blogue
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Para Inovar Precisamos De Liberdade
Quando se aproxima um novo ano, e com ele um novo período eleitoral, veremos se os protagonistas deste nosso tempo e espaço, destacam os valores que importa ter presentes no caminho a trilhar, se ousam acelerar as reformas que tardam a surtir efeitos em diversas áreas governativas, se contribuem decisivamente para as transformações a consolidar.A propósito da publicação recente do Industrial R&D Scoreboard 2018, verificamos que apenas quatro empresas portuguesas (EDP, BIAL, CGD e Caixa de Crédito Agrícola) se encontram referenciadas.
É caso para perguntar: porque não aparecem na lista os principais grupos económicos portugueses? Porque é que as empresas portuguesas não investem em I&D como as empresas homólogas de outros países europeus? Qual a agenda de I&D e de Inovação que têm para os próximos anos? Como preveem utilizar os recursos e fundos disponíveis, partilhando o risco e aproveitando as medidas de apoio nacionais e europeias?
Como pode então Portugal ser um país mais desenvolvido, mais inovador, mais competitivo? Como pode então Portugal garantir mais emprego qualificado, gerando oportunidades atrativas?
Hoje, socorrendo-me das telas de Magritte, num céu onde o sol e a lua se encontram, a originalidade, a criatividade e a diferença valem. Todos aqueles que rompem com o “conhecido”, que geram novas soluções, que aceitam outras ideias, que abrem as janelas do seu pensamento, são indispensáveis à transformação do modelo de sociedade em que vivemos. Não os podem silenciar eternamente. Nem mesmo quando tentam travá-los. E para inovar, precisamos de liberdade.
Valem mais. E é por isso que este debate sobre um compromisso com a Inovação até 2030 continua a ser determinante quando se pensa Portugal e o seu Futuro
(Excertos do artigo de Isabel Caetano, J Económico)
E Para Lá Chegar ...
E para lá chegar
Ao infinito
Em veloz corrida mais que um grito
Ao infinito
Em veloz corrida mais que um grito
ALGUÉM muda certinho o calendário
Deixando ficar contos de vida em seu remanso
Memória encantada do passado
Prospecto de um futuro irrequieto.
Ao dobrar o tempo soma-se a vida
E não se regressa a lado algum.
Apenas a memória é iludida
E não se regressa a lado algum.
Apenas a memória é iludida
Com as notas de triunfo e felicidade
Alcançadas no tempo de passagem
De um ano que ficou já em saudade
De um novo que se espera* muito próspero.
('Na passagem do tempo', António Bondoso)
Subscrever:
Comentários (Atom)

