Entre os economistas, há algum consenso sobre o que seria uma intervenção do FMI em Portugal. As medidas impostas pelo Fundo no país seriam semelhantes às que foram implementadas na Grécia.
Na altura, o organismo liderado por Strauss-Kahn impôs tectos à despesa correspondente primária e, de acordo com esses limites, houve reforço de medidas que já haviam sido anunciadas antes.
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| Estes são os rostos dos 7% |
O executivo optara por aumentar a idade da reforma para os 63 anos - o FMI impôs os 65 anos.
O IVA já tinha sido aumentado para 23% - o Fundo impôs a angariação de mais receitas fiscais e um plano de combate à invasão.
O FMI obrigou também a reformas estruturais, levando à revisão do sistema de Segurança Social - com redução das pensões - do mercado laboral e da administração pública. (Fonte:João Madeira, SOL)
Na verdade é difícil avaliar o que é melhor para o país, se um Governo desacreditado e incompetente a executar o OE, com a perspectiva de continuarmos por mais um tempo nesta linha vermelha e na melhor das hipóteses termos de esperar alguns anos até recuperarmos, ou, a chegada do FMI que nos vai infligir mais sacrifícios embora talvez possamos sair mais depressa da situação em que nos encontramos. Entre as duas hipóteses venha o diabo e escolha. Em qualquer dos casos não teremos mais o nível de vida que tínhamos antes, seremos um país ainda mais pobre.



