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sábado, 30 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sábado

  • 711.018 confirmados (mais 12.345)
  • 179.939 casos ativos (menos 1.872)
  • 12.179 vítimas mortais (mais 293 vítimas)
  • 518.900. pessoas recuperadas   (+14.014)
  • 6.544 internados (menos 83)
  • 843 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 37).

Atualmente existem: 

  • 303.581 casos registados no Norte (mais 3.155)
  • 101.150 no Centro (mais 2.499)
  • 257.203 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 5.961)
  • 17.005 no Algarve (mais 268)
  • 3.466 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 25)
  • 3.954 na Região Autónoma da Madeira (mais 91) 
  • 24.659 casos no Alentejo (mais 436).

Quanto aos óbitos, do total das 12.179 mortes

  • 4.453 registam-se no Norte (mais 65)
  • 2.124 no Centro (mais 63)
  • 4.682 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 136)
  • 205 no Algarve (mais nove)
  • 24 nos Açores
  • 651 no Alentejo (mais 17)
  • 40 mortes na Madeira (mais três).

Do total de casos positivos de coronavírus, 321.044 foram em homens e 389.749 em mulheres. 225 encontravam-se em investigação.

Nas mortes, 6.338 foram em homens e 5.841 em mulheres.

Aos Olhos De Uma Boa Parte Dos Cidadãos O Governo Falhou

 «O que aconteceu nas últimas semanas é muito mais do que um abalo. É um terramoto. Aos olhos de uma boa parte dos cidadãos, o Governo falhou exactamente no domínio em que não podia falhar: na sua protecção.»

Manuel Carvalho, Público

Os erros assumidos pelo Governo na gestão da pandemia têm custos que vão muito para lá dos números trágicos que nos revoltam: têm um fortíssimo impacte na sua credibilidade. Era previsível que o acumular de problemas abalasse a estabilidade do executivo, mas o que aconteceu nas últimas semanas é muito mais do que um abalo. É um terramoto. Aos olhos de uma boa parte dos cidadãos, o Governo falhou exactamente no domínio em que não podia falhar: na sua protecção. Com esse fracasso, a sua legitimidade democrática não fica em causa; a confiança que se exige na relação entre governantes e governados, sim. António Costa vai ter de durar porque, como ele em tempos disse, “não se mudam generais no meio da batalha”. Ele será um general a caminhar sobre brasas. 

A realidade é o que é. Nos julgamentos dos políticos contam sempre menos os contextos que explicam os erros do que os próprios erros. A nova estirpe do vírus ou o consenso dos partidos no Natal transformam-se em expedientes.  

Para sobreviver ao ambiente de decrepitude, o Governo precisa de sangue novo. De uma remodelação – sem gente dos gabinetes. De rasgo. De insistir mais no que une os portugueses do que no que os divide  da mão protectora do Presidente. De mais pontes no Parlamento e menos dogmas. De coragem para cortar cerce os abusos – como o das vacinas que corrói a ideia de que estamos juntos neste desafio. É muita coisa, sem dúvida. Mas ou António Costa consegue sair do buraco em que caiu ou arrisca-se a um longo e penoso ocaso.  

(excertos do Editorial do Público)

Dorme, Ruazinha ...

É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos.
Dorme...
Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...
O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha...
Não há nada...
Só os meus passos...
Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração...

(Mario Quintana)