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sábado, 3 de setembro de 2011

Nuno Crato Ao Leme De Uma 'Máquina Gigantesca'

Nuno Crato diz ao Expresso, que as primeiras semanas foram de surpresas todos os dias, embora nalguns aspectos já esperasse. E claro, refere-se à máquina gigantesca [eu diria infernal] que é o ME. Muitas responsabilidades, muitas funcionalidades, muitas direcções-gerais, muitos organismos autónomos, muitas agências, muitos problemas ...
Refere ainda os muitos pequenos poderes, e grandes, acrescento eu, (muito tem ainda para descobrir). E é bem verdade, como afirma, que é uma máquina em que qualquer alteração pequena que seja tem repercussões. É muito difícil mudar, sim, não vai ser fácil é uma caminhada complicada se quiser atingir os objectivos a que se propôs.
A minha opinião vale o que vale, mas, continuo a insistir que é no início que está o maior problema. O primeiro ciclo é a base de todo o sistema, quer nos programas, nos princípios, na organização, no comportamento, nos hábitos de trabalho, na superação das desigualdades culturais e por ai fora.
Em relação à Ciência (ensino superior), o Ministro diz que é para manter o esforço que foi feito, nas últimas décadas, por Portugal, com grande sucesso, referindo que chegámos a uma etapa de consolidação e protecção, sobretudo da excelência. É importante saber que a penúria que atravessamos não atingirá o que de melhor fizemos nos últimos tempos.

Uma Nação Sem Ideal ...

... Desaparece Rapidamente Da História


Qualquer que seja a raça ou o tempo considerado, o objectivo constante da actividade humana foi sempre a pesquisa da felicidade, a qual consiste, em última análise, ainda o repito, em procurar o prazer e evitar a dor. Sobre essa concepção fundamental os homens estiveram constantemente de acordo; as suas divergências aplicam-se somente à idéia que se concebe da felicidade e aos meios de a conquistar.

As suas formas são diversas, mas o termo que se tem em mira é idêntico. Sonhos de amor, de riqueza, de ambição ou de fé são os possantes factores de ilusões que a natureza emprega para conduzir-nos aos seus fins. Realização de um desejo presente ou simples esperança, a felicidade é sempre um fenómeno subjectivo. 
Desde que os contornos do sonho se implantam um pouco no espírito, com ardor nós tentamos obtê-lo.


Mudar a concepção da felicidade de um indivíduo ou de um povo, isto é, o seu ideal, é mudar, ao mesmo tempo, a sua concepção da vida e, por conseguinte, o seu destino. A história não é mais do que a narração dos esforços empregues pelo homem para edificar um ideal e destruí-lo em seguida, quando, tendo-o atingido, descobre a sua fragilidade.


[Mas nunca perder de vista que ]  - Uma nação sem ideal desaparece rapidamente da história.

Gustave Le Bon