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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Notícias Soltas (act.)





Prémio Pessoa 2017 Já Foi Atribuído

 Ao arquitecto português Manuel Aires Mateus.

O arquiteto português de 53 anos é o escolhido, este ano, pelo júri do Prémio Pessoa. Professor universitário em Portugal e no estrangeiro, acumula uma vasta obra de Arquitetura. O projeto de um novo polo cultural em Lausanne, na Suiça, deu ao ateliê Aires Mateus uma consagração internacional. O ‘edifício flutuante’ inaugurado este ano, em Tours, é outro exemplo do reconhecimento do seu trabalho.

É a terceira vez que o júri Prémio Pessoa distingue um nome da arquitetura portuguesa. Depois de Souto Moura e de Carrilho da Graça, as atenções deste ano voltaram-se de novo para esta área, atribuindo a Manuel Aires Mateus um lugar na vasta lista de distinguidos.
Obras como a renovação da sede da Ordem dos Engenheiros, que data do início da sua carreira, ou a nova sede da EDP, ambas em Lisboa, são algumas das marcas do arquiteto que sempre trabalhou em conjunto com o seu irmão Francisco, um ano mais velho e igualmente arquiteto. O reconhecimento internacional chegou cedo e, recentemente, com a inauguração, em março deste ano, do Centro de Criação Contemporanea Olivier Debré, em Tours, o trabalho do arquiteto foi particularmente destacado pela imprensa internacional.
O maior projeto do ateliê de Manuel Aires Mateus foi ganho em 2015 e encontra-se em fase de concretização. Trata-se da construção de um novo polo cultural em Lausanne, a partir das antigas instalações de uma gare ferroviária. O ateliê português venceu o concurso orçado em mais de 85 milhões de euros, ‘derrotando’ três prémios Pritzker (o chamado Óscar da Arquitetura mundial) que também se candidataram.

A Única Crítica É A Gargalhada

A única crítica é a gargalhada! Nós bem o sabemos: a gargalhada nem é um raciocínio, nem um sentimento; não cria nada, destrói tudo, não responde por coisa alguma. E no entanto é o único comentário do mundo político em Portugal. Um Governo decreta? gargalhada. Reprime? gargalhada. Cai? gargalhada. E sempre esta política, liberal ou opressiva, terá em redor dela, sobre ela, envolvendo-a como a palpitação de asas de uma ave monstruosa, sempre, perpetuamente, vibrante, e cruel – a gargalhada! Política querida, sê o que quiseres, toma todas as atitudes, pensa, ensina, discute, oprime – nós riremos. A tua atmosfera é de chalaça

Eça de Queirós