segunda-feira, 7 de abril de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Trump Dá Sinal Verde Para O Abate De Árvores Em Metade Das Florestas Dos EUA

Trump dá sinal verde para o abate de árvores em metade das florestas dos EUA

Objectivo de Trump é fortalecer a indústria madeireira dos EUA. Decreto pesidencial visa alterar a gestão florestal para aumentar a produção de madeira em 25 por cento.

Trump dá sinal verde para o abate de árvores em metade das florestas dos EUA
Joe Biden evitou o abate de árvores ricas em carbono, a maioria das quais com mais de 100 anos

Fonte: Angie Orellana Hernandez, Público 

Bombas Lançadas Pelo Mundo A Partir Do Jardim Das Rosas No Cenário da Casa Branca

 Bombas lançadas pelo mundo a partir do Jardim das Rosas. No cenário da Casa Branca, o Presidente Trump surge como o novo controlador do mundo para anunciar os termos iniciais da nova ordem internacional. Há algo de cínico, falso, cruel, arrogante, na pose e na encenação de Trump. 

O cenário das bandeiras no intervalo das colunas, a pedra dos dez mandamentos retirada de uma produção de Hollywood. É a vitória do kitch. As tarifas voam pelos céus da política como o fim de uma época e o regresso ao futuro. As tarifas são o carpet bombing em números arbitrários explicados com a excitação de um adolescente cidadão sénior.

As tarifas são a face política invisível de um movimento para refundar a América nas bases de uma visão neo-reaccionária, anti-democrática, anti-igualitária, proteccionista, libertária, mais o restabelecimento da ordem natural das coisas de acordo com o movimento evangélico-sionista. A reunião de todas estas características pode oscilar entre o absurdo e o cómico, mas é o absurdo e o cómico que governa a América. (...)

A fonte do pensamento de Trump é a convicção de que a democracia é incompatível com a liberdade. Para o Presidente, o governo federal deve ser encarado como uma grande corporação empresarial em que os cidadãos são considerados clientes. (...)
A fonte do pensamento de Trump é a convicção de que a democracia é incompatível com a liberdade. Para o Presidente, o governo federal deve ser encarado como uma grande corporação empresarial em que os cidadãos são considerados clientes.    (Exertos do texto de Carlos Marques de Almeida, ECO)

A Frase (90)

Em 2015, António Costa e o Partido Socialista abriram aquilo a que podemos chamar de “a caixa de Pandora da política portuguesa”. Contra factos não há argumentos: ela foi, de facto, aberta! Este acto transformou completamente o contexto, a lógica e a estrutura parlamentar que conhecíamos. Desde o primeiro momento, alguns de nós perceberam que isso teria um preço elevado e os resultados que colhemos hoje, dez anos depois, são claros e evidentes.    (Sara Ramos, OBSR)

Uma verdade incontornável é que nenhum eleitor, estou convicta disso, que votou nas eleições legislativas naquele ano imaginava o desfecho que se concretizou. Depositámos o nosso voto confiando na racionalidade dos anos anteriores de democracia, acreditávamos estar a contribuir para o progresso do país. 

Contudo, o inesperado aconteceu: quem venceu as eleições não governou. António Costa, que destituiu António José Seguro da liderança do PS por ganhar “por poucachinho” (segundo as suas próprias palavras) nas eleições europeias, perdeu nas legislativas e usurpou o poder – não há forma mais simpática de colocar a questão. Pior ainda, o país aceitou, em 2015, corroborou, em 2019, e validou em 2022 essa decisão, reforçando um precedente que nos deixou em estado de choque. Essa experiência ensinou-nos, enquanto eleitores, a olhar com maior cautela para onde depositamos o nosso voto. (...)

Durante a governação de António Costa, o PS teve várias “paixões”. Primeiro, foi a saúde! Prometia-se que até ao final de determinado ano – já nem me recordo qual – todos os portugueses teriam médico de família. Salvar o Serviço Nacional de Saúde tornou-se o objectivo principal. Montenegro repetiu a mesma promessa, mas deveria ter aprendido com os erros alheios. A verdade é que, em 2025, eu ainda não tenho médico de família. Nem eu, nem mais 1.500.000 de portugueses. (...)

Na legislatura seguinte, veio a paixão pela educação. A salvação do sistema educativo era prioridade, mas os resultados do PISA mostraram-nos o quão distante estávamos desse objectivo. Depois, o foco mudou para a habitação. A certa altura, passámos a temer qual seria a próxima paixoneta governamental, porque, ao contrário de Midas, onde o PS tocava o resultado era latão, não ouro.(...)

Há muito a dizer sobre esses anos de governação, ou melhor, estagnação – mas até para a morte há desculpa, e todos nós já conhecemos o discurso. O grande dilema agora reside em saber onde confiar o nosso próximo voto. As regras mudaram, e o voto, que antes contribuía para eleger quem governava, pode já não garantir esse direito, apesar de ser legítimo.

Obrigada, António Costa, pela subversão do sistema!

A sua demissão de uma maioria absoluta não foi motivada por um parágrafo da Procuradoria-Geral da República. Não! O então primeiro-ministro tinha os seus próprios planos delineados, e aquela maioria absoluta colidia com as suas ambições pessoais. Basta recordar a expressão de enfado com que surgiu na noite das eleições de 2022, após alcançar a maioria absoluta. Se revirem as imagens no YouTube, certamente concordarão comigo. Era do conhecimento geral a sua aspiração ao Conselho Europeu, e, surpreendentemente, ele conseguiu concretizá-la.
  • Agora, olhemos para o dia depois de amanhã. Não devemos esquecer o passado. 
  • Esta é a nossa oportunidade de construir algo verdadeiramente produtivo para o país. 
  • É a nossa hora, a hora “dos outros”. Votemos em consciência, acreditando no melhor para o país, seja no programa mais sólido, na ideologia que defendemos ou nas soluções que julgamos apropriadas. 
  • Mas votemos com responsabilidade, não em protesto! 
  • É o nosso primeiro poder! 
  • Não deixemos que a apatia ou o descontentamento ditem o futuro. 
  • Cabe-nos a nós, enquanto cidadãos, contribuir para um país mais eficiente, produtivo e alinhado com os interesses nacionais e internacionais. Parece uma utopia, mas não é. Depende apenas de nós.
Nota: assim acontrceu - não diria melhor.

O Ponto De Interrogação Que É O Futuro De Todos Nós



"Pois, diante desse imenso ponto de interrogação
que é o futuro de todos nós, reformulei minhas
crenças: estou me dando o direito de não pensar
tanto, de me cobrar menos ainda, e deixar para
compreender depois. Desisti de atracar o barco
e resolvi aproveitar a paisagem."

(Martha Medeiros)