Nós não confiamos, eles também não . O risco é elevado. Se continuarmos a ignorar a realidade e a adiar decisões que conduzam a uma solução empenhada ,competente e credível para o país, dificilmente iremos sair deste estado tão cedo.
No monitor da Bloomberg que acompanha este indicador para 157 países de todo o mundo, Portugal aparece com o quinto preço mais elevado, depois da Venezuela (1004 pontos), Grécia (1003 pontos), Irlanda (605) e Argentina (561). Portugal está por isso no ‘top 5' dos países mais arriscados do mundo à luz deste critério.
Portugal colocou hoje no mercado 500 milhões de Bilhetes do Tesouro com maturidade de seis meses e um juro de 3,686%, acima dos 2,045% registados na última emissão comparável, realizada em Setembro do ano passado. A procura também aumentou.
Pesquisar neste blogue
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Tróia Outrora De Todos, Hoje Só Para Alguns ...
Tróia Cada Vez Mais Longe ...
Não Porque O Rio Alargou, Mas Por Circunstâncias Económicas.
Em poucos anos acabou-se com a praia do povo e criou-se um resort de luxo com apartamentos e vivendas de muitos milhares de euros. O projecto abençoado pelo governo de José Sócrates, considerado de investimento prioritário, prometia muitos postos de trabalho e receitas turísticas que ajudariam a economia nacional e local. Isso era o objectivo traçado inicialmente mas que deixa muitas dúvidas.
Os transportes fluviais, duplicaram logo no início, passando para os quatro euros (ida e volta). A justificação foi o forte investimento feito na nova frota. Até se compreende mas esqueceu-se que se trata de um serviço público prestado por privados. O pior acontecerá no próximo dia 15 de Janeiro, com um aumento de 25 por cento do preço dos bilhetes, passando para 5 euros (ida e volta) por passageiro.
Para um casal com um filho é um luxo ir a Tróia. Para uma família grande o valor é insuportável.
Onde está o serviço público? É preciso não esquecer também os trabalhadores e os moradores da outra margem.
Para onde caminha Tróia? Lembro que o Algarve que tanto desprezou os portugueses em busca das gorjetas dos gringos hoje depende do mercado nacional e mudou o rumo. Por isso, não me espantará que daqui a poucos anos os que afastam agora o povo de Tróia queiram chamá-lo de novo para salvar esta estância turística.
Fonte: Florindo Cardoso, O Setubalense
Não Porque O Rio Alargou, Mas Por Circunstâncias Económicas.
Em poucos anos acabou-se com a praia do povo e criou-se um resort de luxo com apartamentos e vivendas de muitos milhares de euros. O projecto abençoado pelo governo de José Sócrates, considerado de investimento prioritário, prometia muitos postos de trabalho e receitas turísticas que ajudariam a economia nacional e local. Isso era o objectivo traçado inicialmente mas que deixa muitas dúvidas.
Os transportes fluviais, duplicaram logo no início, passando para os quatro euros (ida e volta). A justificação foi o forte investimento feito na nova frota. Até se compreende mas esqueceu-se que se trata de um serviço público prestado por privados. O pior acontecerá no próximo dia 15 de Janeiro, com um aumento de 25 por cento do preço dos bilhetes, passando para 5 euros (ida e volta) por passageiro.
Para um casal com um filho é um luxo ir a Tróia. Para uma família grande o valor é insuportável.
Onde está o serviço público? É preciso não esquecer também os trabalhadores e os moradores da outra margem.
Para onde caminha Tróia? Lembro que o Algarve que tanto desprezou os portugueses em busca das gorjetas dos gringos hoje depende do mercado nacional e mudou o rumo. Por isso, não me espantará que daqui a poucos anos os que afastam agora o povo de Tróia queiram chamá-lo de novo para salvar esta estância turística.
Fonte: Florindo Cardoso, O Setubalense
Esta É A Frase
“Esses depósitos que saíram do BPN, para onde foram? Uma das hipóteses que eu considero é terem saído para a Caixa Geral de Depósitos. É pura especulação, mas nesse caso o esforço financeiro da Caixa não é assim tão grande...”
Fernando Ulrich, Diário de Negócios
Fernando Ulrich, Diário de Negócios
Uma Névoa Qualquer Se Entremeteu
Os deuses não morreram:
o que morreu foi a nossa visão deles.
Não se foram: deixámos de os ver.
Ou fechámos os olhos, ou entre eles e
nós uma névoa qualquer se entremeteu.
Subsistem, vivem como viveram,
com a mesma divindade e a mesma calma
António Mora,heterónimo de Fernando Pessoa
o que morreu foi a nossa visão deles.
Não se foram: deixámos de os ver.
Ou fechámos os olhos, ou entre eles e
nós uma névoa qualquer se entremeteu.
Subsistem, vivem como viveram,
com a mesma divindade e a mesma calma
António Mora,heterónimo de Fernando Pessoa
Subscrever:
Comentários (Atom)


