sábado, 14 de setembro de 2024

Notícias Ao Fim Da Tarde

Esta É Uma Opinião Que Subscrevo Na Totalidade

 O uso intensivo e permanente do smartphone é absolutamente destruidor do que de melhor se pode passar na escola. O ensino, o diálogo e o debate são incompatíveis com o smartphone. O recato, o silêncio e a reflexão são destruídos pelo smartphone. A imaginação, a criatividade e o esforço pessoal são substituídos por todos os recursos “fast” que os smartphones proporcionam. O processo educativo inclui dimensões, qualidades e métodos não substituíveis por ciência esquemática, ensino plastificado e cultura empacotada.    (António Barreto, Público, via Jacarandá)

Nas escolas, muito especialmente nas salas de aula, os smartphones são instrumentos de perturbação e de destruição de valor superior, naquele momento e naquela ocasião, o da aula. A sua proibição nas salas de aula, com ressalvas excepcionais, justifica-se do ponto de vista da liberdade individual, do pensamento e do conhecimento.

Permitir ou proibir crianças de dez anos ou adolescentes de quinze de usar smartphones onde quiserem e quando quiserem são prerrogativas e deveres dos pais e dos familiares. Mas, nas salas de aulas, não são eles que têm autoridade para tanto. Nenhuma máquina desempenha com vantagem as funções da aula e do ensino. Nenhuma cópia é superior ao diálogo e ao estudo. Nada substitui o carácter humano do processo educativo. 

A Frase (230)

 São tantas as incógnitas que, de facto, há razões para temer o que aí vem. Morre-se muito na Ucrânia, também se morre na Rússia, e mesmo um choque convencional entre a Rússia e a NATO faria morrer muita, muita, muita gente, inclusive na Europa Ocidental. Mas qualquer uso de armas nucleares seria entrar noutro nível de conflito, um conflito marcado pela irracionalidade. Reagan e Thatcher souberam dar margem a Mikhail Gorbachev para liderar uma URSS em transformação sem a levar ao choque direto com o Ocidente. E Gorbachev desistiu da confrontação. Mas a URSS desapareceu em 1991 e Putin já disse que se tratou de uma enorme tragédia geopolítica. Biden e Starmer terão de tirar lições da História. E o russo Putin também. Quais tirarão?     (Leonídio  Paulo Ferreira, DN)

Não É Mais Uma Música ...


Não é mais uma música.
É um grito.
Grito de força viva,
de homens que lutam,
de mentes que são libertadas,
com braços soltos
pronto para não cair.

As massas rugem.
Eles pensam.
São.

(Julia Burgos)