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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Notícias Ao Fim Da Tarde

Assim Acontece

Em muitas capitais europeias responsáveis políticos preferiram fechar os olhos e recitar platitudes multiculturalistas enquanto cresciam, nas franjas das suas cidades, bolsas de miséria e intolerância.    (Ana Miguel Pedro, OBSR)

Ucrânia: a guerra que não podemos perder - Perder não seria só perder a Ucrânia. Seria perder a nossa autoridade e integridade, até a capacidade de resistir quando formos os próximos. Porque se a nomenklatura chequista vencer, haverá próximos.   (José António Rodrigues dos Santos, OBSR)

O controle das rendas habitacionais, uma falsa solução - A experiência portuguesa mostra bem como o controle das rendas é um mecanismo de destruição de valor.       (Luís Boavida - Portugal, OBSR)

Américo Aguiar é um cidadão como qualquer outro, não estando limitado na sua intervenção cívica. Numa sociedade livre e plural, tem todo o direito de partilhar as suas perspetivas sobre os temas de interesse coletivo. No entanto, a sua posição particular impõe considerações adicionais. Américo Aguiar não é um cidadão qualquer. Se tudo lhe é permitido, nem tudo lhe convém. É o bispo de Setúbal. É cardeal da Igreja Católica. Quando fala em público, não se representa apenas a si mesmo, mas também à hierarquia da Igreja e, em certa medida, aos católicos da sua diocese     (Filipe Alves, DN) 

Cicatriz Emocional


As nossas emoções são fortes energias que podem deixar, nas nossas almas, cicatrizes que devem ser lembradas como somente um, ou uns momentos de nosso passado – dolorido, mas que passou – e que, hoje, nada mais são que aprendizagens, energias que foram canalizadas para nos estruturar mais em caráter, inteligência e compassividade; portanto, nos tornaram mais fortes, melhores do que éramos.

Após a recuperação de uma lesão emocional, só restará a marca do evento sofrido; esta será a cicatriz em nossa alma.

A alma forma-se pelo conjunto de experiências que vamos adquirindo no decorrer da vida e, conforme a nossa capacidade intelectual, elas serão somente uma marca e uma lição aprendida, concluída como novo ensinamento e fortalecimento em nossas vidas.

Nem sempre as pessoas deixam que o “machucado emocional” – a dor de um desafeto, de um luto, de qualquer perda ou mudança em nossas vidas – se cure, vire cicatriz, apenas uma marca. (...)

Algumas pessoas voltam continuamente ao momento em que sofreram um grande machucado na sua alma e, aí, estimulam a ferida com lembranças, revivendo os momentos sofridos, não deixando que a ferida se cure, que vire uma cicatriz.     

Decidir-se por ser feliz é curar a ferida olhando e vivendo o presente e o futuro de maneira saudável e madura, sabendo que a vida não será sempre igual todos os dias – e nem nós, nem os outros. Cada um, com sua beleza e tristeza de ser o que é, luta para ser feliz. Alguns são éticos e morais, outros não.

Mas nós podemos escolher o que queremos ser e como queremos viver. Não podemos escolher pelo outro, e nem ele por nós.

(Elaine de Oliveira Sanches)