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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Ataques De Gaivotas Estão A Multiplicar-se no Reino Unido

As histórias de ataques de gaivotas estão a multiplicar-se este Verão no Reino Unido, especialmente na região da Cornualha. Os jornais britânicos já falam em gaivotas "assassinas". Há dois relatos de cães mortos pelas gaivotas, uma criança e uma idosa foram também atacadas pelos pássaros. O  primeiro-ministro David Cameron já se pronunciou sobre a situação  afirmando:"Temos de ouvir as pessoas que realmente percebem deste assunto" não quis no entanto dar "uma resposta imediata" acerca da necessidade de um abate em massa.


Num texto de opinião no Guardian, o perito em história natural Patrick Barkham alerta para o facto de que os confrontos com gaivotas costumam acontecer nesta altura do ano, no princípio do verão, quando as gaivotas estão a proteger os ninhos com as suas crias, o que as pode levar a comportamentos mais agressivos. "Nós causámos um aumento nas populações urbanas de gaivotas", escreve Barkham, "porque tirámos o peixe do mar".

Fonte:DN

Ao invés de abates fúteis, os dirigentes dos concelhos locais devem mudar as práticas de lixo, os pescadores pararem  de eviscerar as suas capturas perto da costa, e, acima de tudo, impedir que os visitantes alimentem as gaivotas.

Quando o equilíbrio de um ecossistema se rompe (quase sempre por acção do homem), pode haver aumento excessivo de algumas populações e diminuição de outras, até o equilíbrio voltar a restabelecer-se, o que é cada vez mais difícil devido à interferência constante da população humana.

Saiba Qual A Explicação Para O Mistério Do Movimento De Dois Pêndulos De Relógios Colocados Lado A Lado Esteja Automaticamente Sincronizado

Foi uma equipa de investigadores portugueses que avançou uma explicação para este mistério com mais de três séculos: a troca de impulsos sonoros faz com que o movimento de dois pêndulos de relógios, colocados lado a lado a lado esteja automaticamente sincronizados.


Os resultados do trabalho foram divulgados hoje, na revista Scientific Reports, do grupo da revista Nature.

Um dos coautores do estudo, Luís Viseu Melo, investigador do INESC Microssistemas e Nanotecnologias, em Lisboa, explicou à Lusa que, para a sua experiência, a equipa testou um modelo matemático com base num "pressuposto simples", o de que um pêndulo de um relógio, "num dado ponto do ciclo", transfere energia a outro através de impulsos sonoros.
O impulso sonoro, uma onda sonora que transporta energia, pode passar de um relógio para o outro, obrigando-os a estarem sincronizados.

Em 1665, o físico holandês Christiaan Huygens, inventor do relógio de pêndulo, observou, quando estava doente em casa, que o movimento dos pêndulos de dois relógios, pendurados numa trave, era sincronizado. Qualquer que fosse a posição de partida, os pêndulos mantinham-se em 'oposição de fase': um pêndulo ia para a esquerda enquanto o outro ia para a direita.
Os dados do modelo matemático, uma série de equações, do grupo de investigadores portugueses, foram observados em dois relógios de pêndulo colocados num suporte de alumínio fixo à parede.

O modelo já foi testado, com "resultados semelhantes", em osciladores eletrónicos, circuitos eletrónicos que produzem sinais eletrónicos repetitivos, e que se podem encontrar em telefones ou altifalantes.

Da equipa de investigação faz parte também Henrique Oliveira, do Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos, em Lisboa.





Lusa (via SIC Notícias)