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segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Incerteza Levou À Suspensão ...



A incerteza em Portugal levou a que vários países do euro adiassem uma decisão que estava prevista para o fim desta semana sobre o prolongamento dos prazos de reembolso dos empréstimos europeus a Lisboa.
Uma decisão nesse sentido deveria ser tomada no quadro de duas reuniões informais dos ministros das finanças dos 17 países do euro e dos 27 países da União Europeia (UE) que decorrerão sexta-feira e sábado em Dublin.


Perante a incerteza provocada pela actual situação, que compromete as metas para a redução do défice orçamental assumidas pelo Governo em troca da ajuda externa, a troika de credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) vai regressar a Lisboa na próxima semana, apurou o PÚBLICO em Bruxelas.

Tal como estava pronta para ser tomada, a decisão implicava o prolongamento por cinco anos dos prazos de todos os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF, garantido pelos países do euro) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF, garantido pelo orçamento comunitário).

O Governo esperava conseguir um prolongamento de 10 anos. Uma primeira possibilidade que chegou a ser debatida apontava para sete anos. Se vier a ser aceite, este prazo será um máximo absoluto e excepcional. Segundo a fonte já citada, "o prazo mais provável é cinco anos".

Expire, inspire, e mantenha a calma. Para a semana logo se vê ....

Está Dito ...


«Depois da decisão [do Tribunal Constitucional] Portugal tem agora de tomar novas medidas» afirmou hoje em declarações ao Bayerischen Rundfunk (tv e rádio da Baviera - serviço público de radiodifusão).
De acordo com o ministro das Finanças alemão, «Portugal tem feito grandes progressos nos últimos anos (...) e está prestes a ganhar acesso aos mercados financeiros», mas o país tem agora responder à decisão do Tribunal Constitucional com novas medidas. (Diário Digital / Lusa)


A Comissão Europeia (CE) apelou a um “forte consenso” à volta do programa de ajuda financeira a Portugal e frisou que qualquer desvio aos objectivos do resgate, ou a sua renegociação, irá “neutralizar os esforços já feitos e conseguidos pelos portugueses - nomeadamente o aumento da confiança dos investidores - e prolongar as dificuldades" provocadas pelo ajustamento.Continuar a ler no Público.


Às 09h15, os juros da dívida soberana portuguesa a dois anos estavam a negociar no mercado secundário a 3,239%, depois de terem fechado na sexta-feira a 2,968%. A cinco anos, os juros situavam-se nos 5,194%, acima dos 4,991% do fecho de sexta-feira, enquanto a dívida a 10 anos estava ser negociada a 6,483%, acima dos 6,359% da sessão anterior.
Os juros da dívida soberanas italiana estavam a descer em todos os prazos, bem como os da espanhola que estavam a atingir mínimos de Dezembro de 2010 a dois, cinco e 10 anos.


Ou isto - ou ... bye bye euro?