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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

Últim a Casa Branca na manhã de 20 de Janei

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Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sexta-feira

  • 125.861 infetados (mais 4.046)  
  • 4.560 internamentos (mais 192 do que ontem)
  • 622 em UCI (mais 11 do que na sexta-feira) 
  • 528.469 casos confirmados (mais 10.663
  • 8.543 vítimas mortais (mais 159
  • 394.065 casos recuperados (mais 6.458)  
  • 142.740 pessoas encontram em vigilância (mais 3.748)

Existem hoje: 

  • 248.965 casos registados na região Norte
  • 69.353 no Centro
  • 175.898 em Lisboa e Vale do Tejo
  • 17.302 casos no Alentejo
  • 11.710 no Algarve
  • 2.831 casos na Região Autónoma dos Açores 
  • 2.410 na Região Autónoma da Madeira.

Dos 8.543 óbitos, registam-se: 

  • 3.639 no Norte
  • 1.332 no Centro
  • 3.046 em Lisboa Vale do Tejo
  • 371 no Alentejo
  • 111 no Algarve
  • 22 nos Açores 
  • 6 óbitos na Madeira.

Atualmente, existem 237.853 homens e 290.442 mulheres infetados pelo novo coronavírus. Quanto aos óbitos, contabilizam-se 4.435 homens e 4.108 mulheres doentes com Covid-19.

No comunicado desta quarta-feira, a DGS ressalva que está a investigar 174 casos quanto à identificação do género. “Os casos de sexo desconhecido encontram-se sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática”, explica a DGS.

A Frase

 A pergunta relevante é: requisitar o quê e para quê? Se os privados já estão a colaborar com mais de 700 camas, se já se disponibilizaram para fazer mais e se até aceitam os preços do Ministério?  (Ana Rita Bessa, OBSR)


É a Ministra da Saúde quem o confirma: o SNS está perto do seu limite.

Nesta fase, para salvar pessoas é crucial incluir toda a capacidade de saúde instalada no país, considerar as valências, os meios humanos, os meios “técnicos” e a sua distribuição geográfica, para estabelecer uma organização otimizada, eficiente, sem redundâncias e com minimização de ruturas. Com o SNS, com o setor privado e com o setor social.

E, neste princípio geral, há um aparente acordo. Mas apenas aparente, porque quando se repetem narrativas enganadoras, quando as decisões são casuísticas e quando se “anseia” por uma requisição civil, as diferenças são fortes e devem ser contestadas

Em outubro, o atual e cinco antigos Bastonários da Ordem dos Médicos dirigiram uma carta  aberta à tutela, insistindo para que fosse criado um plano de recuperação da atividade do SNS, contratualizado com os setores social e privado. Nela lê-se: “Os sectores de saúde sociais e privados podem ser mais envolvidos no esforço COVID e não-COVID para que a capacidade instalada seja efetivamente usada em vez de desperdiçada”.

Não foi essa a escolha de Marta Temido, mas poderia ter sido até porque  os privados têm mostrado disponibilidade para isso – mesmo aos “preços de custo”, o que daria uma longa discussão económica…

Para a Senhora Ministra, que quer provar a todo o custo que o SNS é capaz de suprir todas as necessidades, mesmo durante uma pandemia – ainda que isso signifique enviar as pessoas para listas de espera –, a requisição civil é um ato de coragem e a única forma de não perder a face.

Mas a pergunta relevante é: requisitar o quê e para quê? Se os privados já estão a colaborar com mais de 700 camas de internamento, se já se disponibilizaram para fazer mais e se até aceitam os preços impostos pelo Ministério. (ler aqui texto completo)

Leitura

«Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, 
e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; 
a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.»

(Agostinho Silva)