Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Notícias Ao Fim Da Tarde

 

Covid-19: Situação Em Portugal Hoje Sexta-feira

  • 698.583 casos confirmados (mais 13.200)
  • 11.886 vítimas mortais (mais 278
  • 6.627 internados (mais 62)
  • 806 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 24) 
  • 504.886 casos recuperados em Portugal (mais 11.187)
  • 225.507 pessoas encontram-se em vigilância (mais 2.357) 
  • 181.811 casos ativos (mais 1.735

Por Regiões:

  • 300.426 casos registados no Norte (mais 3.198)
  • 98.651 no Centro (mais 1.842)
  • 251.242 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 7.123)
  • 16.737 no Algarve (mais 381)
  • 3.441 casos na Região Autónoma dos Açores (mais 65)
  • 3.863 na Região Autónoma da Madeira (mais 105) 
  • 24.223 casos no Alentejo (mais 486).

Quanto aos óbitos, do total das 11.886 mortes: 

  • 4.388 registam-se no Norte (mais 70),
  • 2.061 no Centro (mais 53)
  • 4.546 em Lisboa e Vale do Tejo (mais 137)
  • 196 no Algarve (mais três),
  • 24 nos Açores, 
  • 634 no Alentejo (mais 14)
  • 37 mortes na Madeira (mais um).

Atualmente existem 315.414 homens e 382.947 mulheres infetados pelo novo coronavírus, sendo que existem 222 pessoas infetadas cujo género é desconhecido. Em termos de óbitos contabilizam-se 6.197 homens e 5.689 mulheres. Encontram-se em vigilância 225.507 pessoas, mais 2.357 do que no dia de ontem. Registam-se ainda 181.811 casos ativos, mais 1.735 do que o verificado ontem.

O grupo etário com o maior número de casos verifica-se entre os 40 e 49 anos, com 51.192 homens e 65.527 mulheres, aos quais se acrescentam 34 pessoas de sexo desconhecido, num total de 116.719 casos. O maior número de óbitos regista-se acima dos 80 anos, com 3.647 homens e 4.349 mulheres, num total de 7.996 mortes.

O País Está Num Processo De Descontrolo Em Curso (PDEC) À Vista De Todos

 Portugal tem neste momento um governo em descontrolo total, desorientado e que toma decisões a um ritmo diário, muitas delas contraditórias entre si. Agora é que o país precisa mesmo de um milagre. 

O país está num Processo de Descontrolo Em Curso (PDEC) à vista de todos, a desf
azer-se do ponto de vista da saúde pública, da economia, da autoridade das instituições, até do regular funcionamento das instituições. E a cada dia que passa somos confrontados com medidas novas de confinamento que só podem suscitar uma pergunta — porquê só agora? — e uma conclusão: Quando faz bem, o Governo faz tarde, quando faz a tempo e horas, faz mal.

Portugal não está num impasse político, porque se estivesse, haveria uma possibilidade de saída, e não há. O país está mesmo num beco sem saída, um Presidente da República obrigado a comprometer-se e a dar cobertura ao Governo, um primeiro-ministro que tem a sua esquerda limitada pelos resultados das presidenciais e uma crise pandémica, o centro-direita sem provar ser uma alternativa consistente e efetiva. Só isto justifica o que temos assistido nos últimos meses, a sucessão de trapalhadas, casos, decisões políticas erradas, contraditórias, e um país que é notícia em todo mundo por liderar o pior dos rankings — as mortes por milhão de habitantes — sem que se vejam ou antecipem consequências políticas. Nem sequer nas sondagens (e não é crível admitir que os portugueses, a maioria, sejam masoquistas).

Querem exemplos? -  ora leiam aqui.

No meio deste Processo de Descontrolo Em Curso (PDEC) e de desorientação total e sem fim à vista (com paralelo apenas naqueles loucos meses de Santana Lopes), emerge um Presidente da República reeleito e a tentar manter o regular funcionamento das instituições, e a afundar-se com o próprio Governo. Marcelo fala ao país às 20 horas e alerta que temos de estar preparados para um confinamento geral até ao fim de março, para chegarmos à primavera e ao verão em condições mínimas de estabilidade política e social. Agora, sim, só mesmo um milagre nos pode salvar (e o esforço quase sobrehumano, dos profissionais de saúde).

Quem deveria estar em confinamento, e restrito, era mesmo o Governo, porque está a contaminar toda a gente, a contaminar um país e a condená-lo à sua sorte (ou à sua morte)

(excertos do texto de António Costa, ECO)


Isto É O Meu Corpo

O corpo tem degraus, todos eles inclinados
milhares de lembranças do que lhe aconteceu
tem filiação, geometria
um desabamento que começa do avesso
e formas que ninguém ouve

O corpo nunca é o mesmo
ainda quando se repete:
de onde vem este braço que toca no outro,
de onde vêm estas pernas entrelaçadas
como alcanço este pé que coloco adiante?

Não aprendo com o corpo a levantar-me,
aprendo a cair e a perguntar

(José Toletino Mendonça)