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quinta-feira, 7 de julho de 2011
Quando A Engrenagem Começa A Falhar ...
... Aqui, ali, ou acolá, neste mundo global os ecos propagam-se rapidamente, nada nem ninguém fica incólume.
O Tesouro norte-americano preveniu que, sem que o limite da dívida seja elevado pelos eleitos até 2 de Agosto, os Estados Unidos ficam incapazes de fazer face às suas obrigações, o que poderá ter consequências perigosas para a economia.
A dívida bruta federal, de cerca de 14,3 biliões [milhão de milhões] de dólares (9,9 biliões de euros), atingiu em meados de maio o limite máximo autorizado pelo Congresso e o défice orçamental deve atingir os 1,6 biliões de dólares (1,108 biliões de euros) este ano.(Lusa / SOL)
E para além do Défice a vida complica-se e fica cada vez mais difícil de suportar.Afinal parece que o défice comanda mesmo a vida, pelo menos como a conhecemos.
Alguma Luz Entre As Trevas
Pedro Santos Guerreiro, J. Negócios, traz-nos alguma luz por entre as trevas ao afirmar : Portugal não está falido. Esteve-o quase há dois meses - e estaria hoje se não houvesse empréstimo da troika. Como a banca: não está arrasada, mas esteve-o quase há dois meses, e teria estaria ao longo se não existisse o apoio à liquidez dado pelo Banco Central Europeu. Em Maio, Portugal esteve a poucas horas da ruína. Depois pediu ajuda. Recebeu um empréstimo. Safou-se. E colheu um programa de austeridade.
O paradoxo é esse: desde 2008 que o sistema financeiro português não estava tão sólido como está hoje. Não apenas porque está num processo de desalavancagem e de capitalização. Mas sobretudo porque tem uma rede debaixo de si. É uma rede de 12 mil milhões de euros. Aconteça o que acontecer, esse dinheiro emprestado pela União Europeia e pelo FMI, e que pode levar a nacionalizações parciais e temporárias de bancos, é uma rede de segurança. Mesmo que, se usado, levante uma onda de indignação.
E Não , não vamos baixar os braços . Vamos À Guerra!
O paradoxo é esse: desde 2008 que o sistema financeiro português não estava tão sólido como está hoje. Não apenas porque está num processo de desalavancagem e de capitalização. Mas sobretudo porque tem uma rede debaixo de si. É uma rede de 12 mil milhões de euros. Aconteça o que acontecer, esse dinheiro emprestado pela União Europeia e pelo FMI, e que pode levar a nacionalizações parciais e temporárias de bancos, é uma rede de segurança. Mesmo que, se usado, levante uma onda de indignação.
E Não , não vamos baixar os braços . Vamos À Guerra!
Sem Transigências, Sem Abdicações, Sem Meter No Bolso Ideias E Convicções
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Maria José Nogueira Pinto, uma Mulher Coragem
Bem Haja.
O Momento É Crucial
Depois de a agência Moody’s ter cortado a notação da República portuguesa para um nível considerado junk (lixo), seguem-se as empresas públicas. A Refer, a CP, a RTP e a Parpública também viram o seu rating reduzido, devido às suas dificuldades financeiras e dependência do Estado.
El País,considera os argumentos da Moody's como "insustentáveis porque operam como uma profecia que tende a auto-cumprir-se".
Para o El País, a Moody's cometeu outro disparate ao considerar como certo que Portugal "necessitará de outro resgate", dando argumentos a quem defende que as agência de 'rating' actuam como um oligopólio que aviva a especulação dos mercados em baixa e leva os investidores a retirarem a confiança em países que cumprem programas de ajuste.
"O desafortunado relatório da Moody's é o momento crucial a partir do qual se porá em marcha uma opinião maioritária: é necessário substituir os relatórios das agências privadas por mecanismos de notação mais fiáveis", escreve o jornal, apoiando Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, na sua proposta de criar uma agência de notação financeira europeia e defendendo que o Banco Central Europeu deixe de usar os relatórios das agências privadas e passe a fazer as suas próprias avaliações e que continue a injectar dinheiro nos mercados para baixar os juros portugueses e europeus.
Fonte:DN
El País,considera os argumentos da Moody's como "insustentáveis porque operam como uma profecia que tende a auto-cumprir-se".
Para o El País, a Moody's cometeu outro disparate ao considerar como certo que Portugal "necessitará de outro resgate", dando argumentos a quem defende que as agência de 'rating' actuam como um oligopólio que aviva a especulação dos mercados em baixa e leva os investidores a retirarem a confiança em países que cumprem programas de ajuste."O desafortunado relatório da Moody's é o momento crucial a partir do qual se porá em marcha uma opinião maioritária: é necessário substituir os relatórios das agências privadas por mecanismos de notação mais fiáveis", escreve o jornal, apoiando Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, na sua proposta de criar uma agência de notação financeira europeia e defendendo que o Banco Central Europeu deixe de usar os relatórios das agências privadas e passe a fazer as suas próprias avaliações e que continue a injectar dinheiro nos mercados para baixar os juros portugueses e europeus.
Fonte:DN
Expliquem.Dizemos Não A Este Silêncio Ensurdecedor.
De acordo com o documento da Moody's, a dívida garantida do BES e a CGD desceram do nível Baa1 para Ba1, enquanto os ratings da dívida do BCP e do Banif passaram de Baa1 para Ba2.Os cortes hoje anunciados refletem a descida de "rating" de quatro níveis ontem anunciada para a República Portuguesa, que atirou a dívida nacional para níveis de "lixo". O descida do "rating" de Portugal foi ontem criticada por todas as instituições portuguesas, pelos partidos políticos e até pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso. (RTP)
Perante tudo o que se está a passar - O SILÊNCIO.
O silêncio do PR.
O silêncio do PM.
O que escutámos foram apartes em movimento.
Nesta turbilhão em que estamos o país precisa de uma palavra, de uma explicação e se possível de um incentivo. - NÃO a este SILÊNCIO ENSURDECEDOR.
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