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domingo, 12 de março de 2017

O Estranho Desinteresse Numa Investigação À Caixa

O desinteresse numa investigação à Caixa é tanto mais estranho quando sabemos que o banco do Estado integrava o núcleo duro de accionistas da PT, ao lado do BES e da Ongoing, e teve um papel importante no chumbo da OPA da Sonae. Sabemos o destino da empresa de telecomunicações e daqueles seus accionistas. Sabemos também as ramificações políticas daquele centro de poder durante a governação de José Sócrates, que estarão agora a ser investigadas na Operação Marquês.
É sobre isto tudo que se está a colocar uma enorme pedra. Sobre isto e sobre o destino de uma parte dos 3.000 milhões que a Caixa perdeu por aí.

Mais uma diferença entre a Caixa, o BPN e o BES? No caso dos privados sabemos a origem dos respectivos “buracos” e os responsáveis estão entregues à justiça. Na Caixa, nem isso. Se houve, em determinado tempo, Ricardos Salgados, Oliveiras e Costa, Duartes Limas ou Dias Loureiros na Caixa nunca saberemos. Os partidos não deixam nem a À Caixacham importante que se saiba. E isso é inaceitável.

Fonte:Paulo Ferreira, ECO

Moura Na Casa Do Alentejo Em Lisboa

Imagem de capa da vortexmag.net
Termina hoje, na Casa do Alentejo, em Lisboa, uma Câmara Aberta do município de Moura  dedicada aos mourenses a viver e a trabalhar na capital.
Em comunicado o município declara que procura com esta iniciativa "debater os problemas de quem vive longe e conhecer a visão de quem está fora sobre o seu concelho", particularmente dos que "migraram e por lá (Lisboa) ficaram, e os jovens que lá estudam".
O município aproveita também para promover os produtos regionais, a gastronomia, o artesanato e a música mourense, ao mesmo tempo que será divulgado o Festival do Peixe do Rio e do Pão, que se realiza este ano de 9 a 11 de Junho, em Moura.

Uma "Democracia"? Diferente

De: Vasco Pulido Valente
Uma parte da opinião ficou esta semana escandalizada e até assustada com o ataque da Esquerda ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e à Presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, com as proezas de um bando de idiotas numa universidade qualquer, que impediram Jaime Nogueira Pinto de fazer uma conferência para que aliás fora convidado, e, finalmente, com o veto do primeiro-ministro a Teresa Ter-Minassian, proposta por Carlos Costa e pelo Tribunal de Contas para o Conselho de Finanças Públicas.
Não há razão para surpresas. Esta aliança de “frente popular” não se interessa por salvar ninguém da miséria ou por uma economia paralisada e pobre. Logo do princípio o seu grande objectivo foi ocupar e dominar o Estado, de maneira a nunca ser removida do poder. Uma política que Marcelo, na sua natural ligeireza e esquecido como sempre de que é Presidente, aprecia e jura que está de “pedra e cal” ou mesmo de “cimento armado” para eterna felicidade dos portugueses.
Desde que emergiu das combinações torpes de 2015 o governo só pensa, de facto, em alargar o Estado, revertendo as privatizações de Passos (a TAP e os transportes urbanos, por exemplo), aumentando o funcionalismo público e, agora, restaurando a sua progressão nas carreiras (na prática sempre corporativa, paroquial e automática).
Claro que qualquer instituição independente é para este benemérito regime uma provocação, seja o Conselho de Finanças ou a rede ferroviária. Segundo Jorge Coelho, “quem se mete com o PS leva”. Carlos Costa, Teodora Cardoso e outros réus de autonomia e liberdade própria vão agora levar com um “organismo de cúpula” que os meta na ordem e force a não destoar da mascarada estabelecida. Se a Geringonça durar acabaremos na “democracia diferente”, em que um cidadão ande bem vigiado e em que o governo controle a economia, como a que o dr. Cunhal nos preparava e, no “11 de Março”, esteve quase a impor.

Vasco Pulido Valente, OBSR

A Palavra


Quais são as tuas palavras essenciais? As que restam depois de toda a tua agitação e projectos e realizações. As que esperam que tudo em si se cale para elas se ouvirem. As que talvez ignores por nunca as teres pensado. As que podem sobreviver quando o grande silêncio se avizinha.

Vergílio Ferreira