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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Imposto Sobre O Património Varia Consoante o Tipo de Proprietário

Imposto sobre o património varia consoante o tipo de proprietário. A taxa será de 0,2% e incide apenas sobre o excesso, começando no caso das empresas, nos 250 mil euros, e acabando em um milhão. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã.
O novo imposto sobre o património que o Governo está a ultimar terá valores diferentes consoante o tipo de proprietários. As empresas que não estejam isentas pagam o novo imposto a partir de 250 mil euros de valor patrimonial tributário; os solteiros e as heranças indivisas pagam-no a partir de 500 mil euros; e os casados e unidos de facto a partir de um milhão de euros.

A modulação deste imposto é explicada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã, a partir de uma versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2017, que será entregue na próxima sexta-feira na Assembleia da República.

De acordo com esta versão, que ainda poderá ser sujeita a alterações, a taxa do novo imposto será de 0,2%, um valor que fica abaixo da taxa mínima de IMI. Estes 0,2% recairão sobre o montante que exceder os limiares de isenção (e não sobre a totalidade do valor patrimonial tributário).

A ideia, tal como o Negócios tinha avançado em primeira mão, é somar todo o património de um proprietário e apurar o seu valor patrimonial tributário global (não confundir com o valor de mercado, em regra superior). Se este VPT exceder um determinado patamar, há lugar ao novo imposto que será chamado de "derrama estadual sobre o património imobiliário".(continuar a ler)

A Desculpa Esfarrapada ...

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, disse hoje que a objecção apresentada pelo Governo para o regresso ao pagamento por inteiro do subsídio de Natal se prende com "dificuldades técnicas".

Revolta No Comité Que Decide. Vamos Ver Quem Será Eleito Amanhã Pela Academia Sueca ?

A 24 horas do anúncio, a maior questão que rodeia o Nobel da Literatura nem é a de quem é o grande escritor que merece ser coroado com um milhão de coroas suecas, mas sim se a nova secretária permanente, Sara Danius, decidiu alterar as regras do jogo tradicional em que os respeitáveis membros do júri se reviam tão bem e criou um conflito dentro da Academia sobre os méritos que levam os dezoito membros a optar por um ou outro autor. E essa realidade transpareceu para fora ao ver-se impossibilitada de revelar esse nome na semana passada devido a uma guerra interna, diz-se, a decorrer entre o júri contrariado por obedecer à moda dos tempos contemporâneos e serem obrigados a apontar um nome relacionado com causas em vez do valor da obra. E logo eles que estavam tão satisfeitos a decidir em torno de autores obscuros, como Herta Müller, Alice Munro ou Patrick Modiano, nas últimas edições, ou até a repescar velhas glórias, como Mario Vargas Llosa, em detrimento dos valores literários que não deveriam ser ignorados por um prémio desta dimensão, como foram Proust ou Tolstói, por exemplo.

Quem será eleito amanhã pela Academia Sueca é a grande pergunta que fazem os candidatos possíveis que hoje terão insónias enquanto esperam por um telefonema desde Estocolmo a revelar que foram escolhidos.(continuar a ler)

Dorme, Mãe Pátria



Dorme, mãe Pátria, nula e postergada,
E, se um sonho de esperança te surgir,
Não creias nele, porque tudo é nada,
E nunca vem aquilo que há-de vir.

Elegia Na Sombra, Fernando Pessoa