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sábado, 28 de março de 2020
Notícias Ao Fim Da Tarde
Conheça O Plano Do Governo Para Regressarmos À Normalidade
Na edição de hoje do Expresso saiba como o governo pode vir a endurecer as medidas restritivas durante o período da Páscoa que se aproxima. Sim, a crise pode vir a ser mais longa e a circulação ainda mais limitada.
Durante este fim de semana a polícia estará nas ruas a monitorizar as movimentações e caso considere necessário, acentuará as restrições segundo o comportamento dos portugueses: “Não se pense que foram exemplares. Temos várias evidências de que não o foram”, disseram peritos ao Expresso.
“A Páscoa não será de reencontro familiar e celebrações”, adiantou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva quando se espera que o pico da epidemia só aconteça, tal como o Expresso noticiou há semanas, durante o mês de maio.
Conheça também o plano, lento e suave, que o governo desenhou para regressarmos à normalidade. As creches e as escolas do 1º ciclo podem ser as primeiras a abrir.
Ainda assim, os hospitais portugueses que se encontram na linha da frente do combate à covid-19 já se deparam com situações limite: leia aqui a reportagem de Ricardo Marques e Rui Duarte Silva no Hospital de São João, no Porto (“Trabalhar na fronteira entre o dever e o medo”) e também a de Vera Arreigoso e Tiago Miranda no Hospital de Santo António, em Lisboa (“O vazio à espera do caos”).
É que já se sabe faltarem máscaras e fatos e mais de três mil ventiladores para que o Serviço Nacional de Saúde não colapse. E os testes deviam ser o triplo daqueles que estão a ser feitos.
A situação nos lares de idosos não é melhor. Há 19 focos do novo coronavírus e regista-se que 20% das vítimas mortais viviam em instituições.
Entre os partidos políticos pressente-se que a crise irá provocar estragos. Mas os apelos a um governo de salvação nacional não estão a surtir efeito. Rui Rio não aceita um executivo de Bloco Central, em que o PSD se juntaria ao PS. O Presidente da República afina pelo mesmo diapasão e prepara uma coabitação com António que lhe permita chegar a um segundo mandato.
Na Europa já está aberta a clivagem entre países do Norte e do Sul. A reunião com os chefes de governo desta quinta-feira foi inconclusiva mas com acusações de falta de solidariedade, notória no caso da Holanda. E numa época de urgência, mandaram a batata quente para o Eurogrupo, que reúne daqui a duas semanas.
Na Revista do Expresso, a capa é dedicada a um artigo de Miguel Monjardino em que o especialista em política internacional explica como a China está a usar a pandemia para se tornar na maior super potência do mundo.
Note também a entrevista de fundo a António Sarmento, o diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de São João no Porto: “o coronavírus está a assustar mais do que a SIDA”.
Henrique Raposo escreve um ensaio em que prevê que mundo teremos depois de debelada a covid-19; Jorge Calado sublinha a importância da arte em tempos de guerra e Nelson Marques releva o quão difícil é ser homem em Portugal.
No caderno de Economia, a manchete vai para uma entrevista com Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal, que admite que a zona euro pode ruir com a crise económica aberta pela pandemia. “Nenhuma economia está preparada para uma crise desta natureza”, diz.
Conheça também todas as medidas que o governou para suavizar a crise nas empresas e famílias portuguesas. E saiba que os descontos para a segurança social baixam de 34,75% para 18,9%; como pode ser feito o lay-off ou como os juros das linhas de crédito podem ascender a 3%.
Tenha um bom fim de semana!
Miguel Cadete; Expresso
Durante este fim de semana a polícia estará nas ruas a monitorizar as movimentações e caso considere necessário, acentuará as restrições segundo o comportamento dos portugueses: “Não se pense que foram exemplares. Temos várias evidências de que não o foram”, disseram peritos ao Expresso.
“A Páscoa não será de reencontro familiar e celebrações”, adiantou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva quando se espera que o pico da epidemia só aconteça, tal como o Expresso noticiou há semanas, durante o mês de maio.
Conheça também o plano, lento e suave, que o governo desenhou para regressarmos à normalidade. As creches e as escolas do 1º ciclo podem ser as primeiras a abrir.
Ainda assim, os hospitais portugueses que se encontram na linha da frente do combate à covid-19 já se deparam com situações limite: leia aqui a reportagem de Ricardo Marques e Rui Duarte Silva no Hospital de São João, no Porto (“Trabalhar na fronteira entre o dever e o medo”) e também a de Vera Arreigoso e Tiago Miranda no Hospital de Santo António, em Lisboa (“O vazio à espera do caos”).
É que já se sabe faltarem máscaras e fatos e mais de três mil ventiladores para que o Serviço Nacional de Saúde não colapse. E os testes deviam ser o triplo daqueles que estão a ser feitos.
A situação nos lares de idosos não é melhor. Há 19 focos do novo coronavírus e regista-se que 20% das vítimas mortais viviam em instituições.
Entre os partidos políticos pressente-se que a crise irá provocar estragos. Mas os apelos a um governo de salvação nacional não estão a surtir efeito. Rui Rio não aceita um executivo de Bloco Central, em que o PSD se juntaria ao PS. O Presidente da República afina pelo mesmo diapasão e prepara uma coabitação com António que lhe permita chegar a um segundo mandato.
Na Europa já está aberta a clivagem entre países do Norte e do Sul. A reunião com os chefes de governo desta quinta-feira foi inconclusiva mas com acusações de falta de solidariedade, notória no caso da Holanda. E numa época de urgência, mandaram a batata quente para o Eurogrupo, que reúne daqui a duas semanas.
Na Revista do Expresso, a capa é dedicada a um artigo de Miguel Monjardino em que o especialista em política internacional explica como a China está a usar a pandemia para se tornar na maior super potência do mundo.
Note também a entrevista de fundo a António Sarmento, o diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de São João no Porto: “o coronavírus está a assustar mais do que a SIDA”.
Henrique Raposo escreve um ensaio em que prevê que mundo teremos depois de debelada a covid-19; Jorge Calado sublinha a importância da arte em tempos de guerra e Nelson Marques releva o quão difícil é ser homem em Portugal.
No caderno de Economia, a manchete vai para uma entrevista com Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal, que admite que a zona euro pode ruir com a crise económica aberta pela pandemia. “Nenhuma economia está preparada para uma crise desta natureza”, diz.
Conheça também todas as medidas que o governou para suavizar a crise nas empresas e famílias portuguesas. E saiba que os descontos para a segurança social baixam de 34,75% para 18,9%; como pode ser feito o lay-off ou como os juros das linhas de crédito podem ascender a 3%.
Tenha um bom fim de semana!
Miguel Cadete; Expresso
Covid-19: Ponto Da Situação Hoje Sábado
Há ainda 4.938 pessoas à espera dos resultados da análise laboratorial, de acordo com os números divulgados este sábado pela Direção-Geral de Saúde.
Portugal registou, até à meia-noite deste sábado, 5.170 casos confirmados da doença Covid-19, mais 21% (902) do que ontem, segundo o mais recente boletim epistemológico da Direção-Geral de Saúde (DGS). O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 100, mais 24 mortes nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade é agora de 1,9%
Há ainda 4.938 cidadãos à espera dos resultados da análise laboratorial, 32.754 casos suspeitos e 43 pessoas recuperadas (que receberam alta), segundo o documento da DGS. Logo depois de os novos dados serem tornados públicos, a ministra da Saúde disse ainda que 89 paciente estão unidades de cuidados intensivos.
Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia são os três concelhos com mais portugueses infetados: 366, 343 e 262, respetivamente. Em termos de casos importados, a DGS informou que a maioria advém de Espanha (105), França (72), Reino Unido (27) e Itália (21).
Desde as 00h00 de quinta-feira que o país está em fase de mitigação, que é a terceira e a mais grave fase de resposta à Covid-19 e é ativada quando existe transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária. “Estamos na fase 3.2, o que significa que há transmissão comunitária, não descontrolada”, explicou Graças Freitas esta semana. A fase de transição pode ter alguma turbulência e contamos com a compreensão de todos”, referiu a responsável da DGS, depois de esclarecer a passagem da fase de contenção.
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