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quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Táctica Subjacente Ao Momento ...

O Governo servirá os "cortes" às fatias, através de máquinas de guerra (propaganda) buscando a turbulência mediática sobreposta - combate aos "interesses instalados", defesa das "reformas estruturais", "crescimento", tudo em simultâneo, sem que se consiga discutir a fundo nada em concreto - escreve Daniel Deusdado, no JN. E continua, daqui resulta outro absurdo: a falta de informação para os cidadãos, nomeadamente o direito a saberem o conteúdo dos cortes de forma transparente e imediata, [- pois, é habito e se não mudar de roupagem.de tanto ser usada acaba de fazer o monge.] como se isto fosse uma democracia.

Tem razão Gaspar: ele não foi "eleito coisíssima nenhuma".

Nota: O 1º ministro vai fazer uma declaração ao país amanhã depois da 20h -  as medidas, a dolorosa ...

A Alemanha ! Sempre A Alemanha !

A participar nas conferências do Estoril, o Nobel da Economia em 2010 afirma taxativamente que o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, mentiu quando disse que foi o Chipre que sugeriu a taxa. “É completamente falso o que estão a dizer”, frisa.

“A forma como eles lidaram com os bancos foi: num dia tomaram uma decisão, no outro dia mudaram de ideias, depois voltaram para trás, e depois disseram que foi o governo cipriota que sugeriu o que é completamente falso. Eu fiz parte das negociações e posso garantir que foram a Alemanha e o FMI que sugeriram a taxa sobre os depósitos e foram eles que concordaram que os depósitos abaixo de 100 mil euros deviam ser taxados e que foram os cipriotas que o rejeitaram”, refere Christopher Pissarides.

Fonte: RTP 

Ao que parece, quer a Alemanha quer o FMI andam muito confusos, já não sabem para onde se virar - e quem sofre são as cidadãos deste UE que de União parece nada ter. Nós que poucas saídas temos, só nos resta tudo fazer para que esta Europa acorde enquanto é tempo. Itália e França - a esperança.