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segunda-feira, 8 de março de 2010

Como Aceitar Sacrifícios Sem Poder Confiar?!


" O caminho mais fácil seria aumentar impostos "

José Sócrates

Então e o agravamento nos benefícios fiscais, na saúde e na educação? -São ou não aumento de impostos encapotados ?

Alguns pensionistas vão pagar mais impostos - O Executivo vai avançar com o alinhamento da dedução específica a que têm direito os pensionistas e os trabalhadores dependentes para reformas cujo valor é superior a 22.500 euros ano.

E ainda não sabemos da 'missa' a metade. É difícil, muito difícil os portugueses aceitarem sacrifícios sem poderem confiar no sr.1º ministro que no mesmo minuto que diz que não vai aumentar impostos anuncia agravamentos de benefícios e não só ... não há nada a fazer, faz parte do seu DNA.

Lembram-se das criticas ao PSD quando recorreu a privatizações para baixar o défice? Pois,- agora estão em causa as joías da coroa, nada mais nada menos, que a GALP, CTT, EDP, REN e sei lá que mais...

Também as mais valias na bolsa perdem isenção. E já agora a 'pequena chantagem' - O PM afirmou que decidiu travar o investimento público num gesto de "aproximação" aos partidos da oposição que criticavam os grandes projectos nomeadamente a alta velocidade.

O Tempo que Passamos em Quartos com Persianas


Pascal disse que a infelicidade de qualquer homem tinha origem numa única causa: a incapacidade de estar quieto num quarto.
« Notre nature», escreveu, «est dans le mouvement ... La seule chose qui nous console de nos misères est le divertissement.»Diversão, Distracção, Fantasia. Mudança de moda, de comida, de amor e de paisagem. Precisamos dela como do ar que respiramos. Sem mudança, os nossos cérebros e corpos deterioram-se.

O homem sentado num quarto com persianas corridas arrisca-se a ficar doido, torturado por alucinações e introspecção.Não admira, pois que uma geração protegida do frio pelo aquecimento central, do calor pelo ar condicionado, transportada em veículos assépticos de uma casa ou hotel para outros similares, sinta a necessidade de viagens do corpo e do espírito, de exercitantes ou tranquilizantes ou das viagens catárticas do sexo, da música e da dança. Passamos um tempo exagerado e imenso em quartos com persianas.

Fonte:Bruce Chatwin, Anatomia da Errância

O Lobo


No "Physiologus", texto que remonta à era paleocristã, o lobo é um 'animal malvado e astucioso', que ao encontrar o homem finge-se de fraco, para depois atacá-lo. 'São Basílio diz: assim são os homens astutos e maldosos. Quando encontram pessoas boas, apresentam-se como se vivessem inocentemente e não tivessem más intenções, mas o seu coração está cheio de amargura e astúcia'. = 'lobo em pele de cordeiro' é o símbolo dos profetas falsos e tentadores, cujo objectivo é 'conduzir os ingénuos à ruína'. - Algumas expressões de carácter simbólico dizem:' o lobo perde o pêlo, mas não o vício'.

O Lugar Da Mulher ...


O lugar da mulher deve ser escolha sua e só sua escolhida livremente.

Um Inquérito Mundial revela que 1 em 4 mulheres ainda pensa que o lugar das mulheres é em casa - Se pensam assim e a sua escolha for feita livre e independente, pois que sejam felizes .

As mulheres estão à frente de governos no mundo e lideram algumas das principais empresas mundiais. O sexo feminino representa ainda metade da força mundial, mas mesmo assim um inquérito mundial mostra que uma em cada quatro pessoas, a maioria jovens, acha que o lugar das mulheres ainda é em casa, segundo informa a Reuters.

O estudo que inquiriu 24 mil adultos em 23 países foi conduzido pela Reuters/Ipsos e é divulgada na véspera do Dia Internacional da Mulher. A sondagem indica que populares da Índia (54 por cento), Turquia (52 por cento), Japão (48 por cento), China, Rússia, Hungria (34 por cento) e Coreia do Sul (33 por cento) tendem a achar que as mulheres não deveriam trabalhar.

E, talvez esta seja ainda uma surpresa maior, pessoas com idades entre 18 e 34 anos são os que mais têm essa opinião e não os mais velhos, que teoricamente é uma geração mais conservadora.

«No século que passou, as mulheres colectivamente fizeram grandes avanços em termos de participação na sociedade - da política ao trabalho, do desporto aos media e à exploração intelectual - mas ainda há grandes barreiras para muitas», considerou John Wright, director da empresa de pesquisa Ipsos.

«As mulheres, individualmente ou não, devem ter a capacidade de escolher o que fazer e no que acham que podem dar uma maior contribuição», disse e muito bem.