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terça-feira, 18 de junho de 2019
Notícias Ao Fim Da Tarde
A Rutura Com A Liderança De Rui Rio.
A ex-secretária de Estado da Igualdade (e efémera ministra da Cultura) Teresa Morais anunciou que não irá integrar as listas do PSD nas eleições legislativas de 6 de outubro, assumindo uma total rutura com a liderança de Rui Rio. “Não quero ter rigorosamente nada em comum com quem está a definhar o meu partido, a excluir em vez de acrescentar, a tornar o PSD num partido ‘maneirinho e homogéneo'”, escreveu a atual deputada pelo círculo de Leiria nas redes sociais.
Foi justamente a despedida, “grata e reconhecida, da minha gente de Leiria”, que levou Teresa Morais a considerar nesta segunda-feira que “era chegado o momento de uma clarificação”, assumida pela deputada. “O Dr. Rui Rio e eu estamos, finalmente, em sintonia em alguma coisa: ele não conta comigo e eu não conto, seguramente, com ele. Fica assim claro que eu, com toda a serenidade, me retirarei da linha da frente do partido com uma coincidência assinalável de pontos de vista”, escreveu no Facebook.
Foi justamente a despedida, “grata e reconhecida, da minha gente de Leiria”, que levou Teresa Morais a considerar nesta segunda-feira que “era chegado o momento de uma clarificação”, assumida pela deputada. “O Dr. Rui Rio e eu estamos, finalmente, em sintonia em alguma coisa: ele não conta comigo e eu não conto, seguramente, com ele. Fica assim claro que eu, com toda a serenidade, me retirarei da linha da frente do partido com uma coincidência assinalável de pontos de vista”, escreveu no Facebook.
Teresa Morais acusa Rui Rio de rejeitar “o contributo dos ditos ‘passistas’, como rejeitou desde sempre o legado de Pedro Passos Coelho, acrescentando que não se consegue rever no “partido mediano e ideologicamente puro, onde só cabem amigos e acólitos subservientes”.
Cabeça de lista da coligação Portugal à Frente pelo círculo de Leiria nas legislativas de 2015, à frente da atual presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, Teresa Morais também foi deputada na IX e XI legislaturas. Chegou a ser vice-presidente do grupo parlamentar do PSD e, já durante a liderança de Passos Coelho, vice-presidente da Comissão Política Nacional. (Fonte JE)
Além de Teresa Morais, também este sábado o atual deputado António Leitão Amaro (que é vice-presidente da bancada parlamentar e, como tal, considerado alinhado com a atua direção), anunciou que não será candidato a deputado na próxima legislatura, tendo já informado Rui Rio dessa decisão. “Agora é o momento de o tornar público, quando estamos em pleno processo de elaboração de listas”, disse, citado pela agência Lusa, garantindo que a decisão em nada tem a ver com a atual direção do PSD ou com o ciclo eleitoral do partido. É antes, disse, uma decisão relacionada com a “gestão de percurso de vida”, dizendo que não se trata de um afastamento da vida política porque “não é só no Parlamento que se faz política”.
Outros nomes, como Manuel Frexes, que era líder da distrital de Castelo Branco, Paula Teixeira da Cruz ou Maurício Marques, então líder da distrital de Coimbra, também já anunciaram que não serão candidatos na próxima legislatura. Mas há outro leque de atuais deputados, escolhidos no tempo de Passos Coelho e que não alinham com a estratégia de Rui Rio, que preferem “esperar para ver” em vez de saltarem fora antes de serem corridos. Ao que o Observador apurou, nomes como Hugo Soares, Miguel Morgado, Carlos Abreu Amorim, Nuno Serra, Amadeu Albergaria ou Duarte Marques não vão fazer como Teresa Morais, embora seja pouco provável que entrem nas listas. O mesmo já não deve acontecer com Pedro Alves, por exemplo, que lidera a distrital de Viseu e que, como tal, embora tenha saído de costas voltadas com Rui Rio depois de o ter apoiado nas diretas e não ter sido incluído nos órgãos, não deve ser excluído na próxima legislatura. (Fonte: OBSR)
Esta É A Frase
Em nome de preconceitos ideológicos está a pôr-se em causa a qualidade e sustentabilidade do SNS, pois todos os hospitais PPP oferecem um serviço de qualidade, conforme comprovou o próprio Ministério.
Bruno Bobone, OBSR
O resultado das eleições europeias foi revelador do contexto político que tem caracterizado toda a legislatura do Governo de António Costa. A oposição pura e simplesmente não consegue servir de contraponto e cumprir a sua função; o Governo tem sido capaz de concretizar a sua acção política sem escrutínio. Neste quadro, a habilidade política de António Costa foca-se mais na gestão dos seus parceiros de coligação e das suas agendas conservadoras do que em por em execução uma estratégia mobilizadora e de futuro para o País.
Borboleta Azul
Pequenina borboleta
azul no vento esvoaça:
um tremor de madrepérola
flameja, reluz e passa.
Num átimo, num piscar
de olhos, eu vi assim
flamejante e reluzente
a sorte passar por mim.
(Hermann Hesse)
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