Fernando Pessoa, com sua inteligência e sensibilidade, afirmava: "a melhor
maneira de viajar é sentir". Concordo. Não é preciso sair de casa, embarcar num autocarro ou avião, para poder explorar as maravilhas que o mundo oferece.
Não é a mudança de paisagem que faz com que o nosso interior se ilumine. Aliás,
o movimento é inverso. Uma iluminação da nossa intimidade permite que o mundo
exterior ganhe outra dimensão e seja encarado num contexto diferente.
A viagem é acreditada como uma porta para passarmos para o reino dessas
vivências transformadoras. E está correcto, pois é uma das alternativas. Mas, que
fique claro, eu disse "uma", e não "a única" alternativa.
Permita-se viajar parado, percorrer a sua própria geografia interior. Como?
Diversas alternativas. Um bom filme, um livro interessante, uma música agradável
ou os pequenos prazeres que acariciam a alma e refinam nossa humanidade.
MG
Há tempo para tudo. É tão importante conversar, trocar ideias, reunir , viajar, como guardarmos momentos de silêncio e de introspecção, estar com nós mesmos, ouvir a outra voz interior que surge quando lemos um livro em silêncio ou nos deixamos ir escutando e sentindo uma música que nos agrada.- Nem sempre uma coisa nem sempre outra !
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Atente-se No Facto - Grave A Todos Os Títulos
Se se quiser procurar "causas específicas" no nosso défice externo em bens e serviços, atente-se no facto - grave a todos os títulos - de mais de metade resultar das trocas com Espanha. Seria razoável esperar que, com o euro e o mercado único, as duas economias se integrassem rapidamente. Mas integração implica duas vias, e não é isso que acontece: a relação é tão desequilibrada que se pode dizer que a economia portuguesa está a ser "sugada" pela espanhola. E não creio que isso se explique apenas com argumentos macroeconómicos...
Bem pode, pois, a diplomacia económica esfalfar-se por mercados exóticos e resultados marginais, que o cerne do problema está mesmo ao pé da porta.
Vitor Bento,Económico

Ainda ressoa algures por esse espaço fora - o grito : Espanha! Espanha! Espanha!.... Lembram-se?
É Preciso Explicar !
É preciso explicar, com todas as letras, o valor, aparentemente diminuto, da privatização [BPN] ; as sucessivas dotações de capital público; o destino e o valor do património imobiliário; a situação dos trabalhadores. O BPN e a solução para ele encontrada constituem um sorvedouro exponencial de dinheiro. Os contribuintes portugueses merecem uma explicação: uma explicação simples, completa e definitiva. A obscuridade e opacidade em redor do BPN e do seu resgate é, em sede de legitimidade moral e política, uma bomba-relógio. (ler artigo completo aqui)
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